De Cabo a Rabo (parte II)

Continuo listando os discos que dispensam a função programar do CD player:

The Joshua Tree (1990) - U2
Os irlandeses do U2 vão para a América e de lá veio a inspiração para este que foi um megasucesso da banda. Da abertura grandiosa com "Where the Streets Have no Name" a "Mothers of the Disappeared", o trabalho é primoroso e mostra o poder de uma banda que estava em sua melhor forma musical.
Perfeição até na ordem das músicas; não consigo ouvir "Bullet the Blue Sky" sem ouvir logo em seguida "Running to Stand Still".
Para mim, é o melhor disco de toda a carreira do U2.


All That You Can't Leave Behind (2000) - U2
Outro 100% do U2. Dá até para brincar com o título, não tem como deixar nenhuma música de fora. Se as letras de Joshua Tree evocavam as coisas que uma banda irlandesa observava pela janela, naquele país estranho que é a América, neste aqui eles buscaram lá dentro, na experiência de vida que os anos sob as luzes pelos palcos do mundo trouxeram. Embora seja um disco para se ouvir inteiro minhas favoritas aqui são "Walk On" e "Kite".


Pump (1989) - Aerosmith
Uma longa carreira cheia de altos e baixos, a banda Aerosmith conheceu em seus 38 anos de estrada tanto o céu quanto o inferno. Pump serviu para mostrar que a banda estava mais uma vez alcançando o topo, musicalmente falando, depois de praticamente ter acabado em 79.
Maravilhoso do início ao final, está um passo além do já muito bom "Permanent Vacation" de 1987 e continua sendo uma das melhores coisas que a banda já fez na vida.


Get a Grip (1993) - Aerosmith
Se eles já tinham feito o melhor disco da carreira em 89, chegou o momento de virar um pouco as coisas em 93 e "Get a Grip" além de ser um disco impecável, também tornou-se o maior sucesso comercial da banda.
Com venda também impulsionada pelos videoclipes, as músicas de "Get a Grip" têm um significado extra, evocam uma época especialmente divertida de minha vida e por isso, este também é um disco para se ouvir na íntegra.

Continua

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