sábado, 28 de julho de 2007

Mas afinal, o que Harry (Daniel Radcliffe) Potter achou de Deathly Hallows?



Daniel Radcliffe, o garoto que vive Harry Potter, no cinema contou para a revista Entertainment Weekly quais foram as suas reações diante do desfecho da série Harry Potter e como reagiu ao destino de seu personagem:

ATENÇÃO: Se você ainda não leu "Harry Potter and the Deathly Hallows", não leia este post. Ele contém informações importantes sobre a trama que podem estragar a sua diversão. Está avisado!


EW: Quando você começou a leitura?
DR: Eu escrevi na capa do meu livro a hora exata em que comecei a lê-lo, extamente às 21:30hrs do dia 22 de Julho, um dia antes do meu aniversário. Li dois capítulos naquele dia, o que não é muito, é claro. Parei lá pela página 30. Daí não voltei a ler por uns dois dias e só retomei o livro lá pelo dia 24 ou 25 e nestes dois dias eu acabei com ele. Li umas 350 páginas em um só dia.

EW: O que mais te surpreendeu?
DR:
A morte do Dobby. Ele sempre foi um personagem cômico. E isso faz a morte dele ainda mais chocante. Tenho certeza que a Jo (JK Rowling) planejou isso por muito tempo. Isso foi o que mais me surpreendeu. Uma das minhas melhores teorias era a de que Snape seria uma espécie de "Herói Trágico" no final, e eu fiquei feliz de estar certo. Esta foi uma idéia que me deram durante uma entrevista há algum tempo atrás. O repórter me contou suas teorias e eu concordei.

EW: Quando você termina de ler "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" fica achando que o Dumbledore foi um tolo de confiar no Snape. Mas no final de "Harry Potter e as Relíquias da Morte" eu percebi que o Snape é quem foi traído e usado pelo Dumbledore. A JK Rowling muda muito a imagem que temos de Dumbledore no final de "Harry Potter e as Relíquias da Morte" e ele tem bem mais falhas do que podíamos esperar.
DR: Preciso dizer que isso bateu com algumas das minhas teorias (sobre Dumbledore). Eu andei pensando sobre algumas coisas e imaginei que o Dumbledore também teria um lado mais obscuro. Mas não tinha muita certeza, fiquei bastante emocionado com tudo isso.

EW: Mais alguma outra surpresa no final para você?
DR:
Outra coisa que me confundiu por muito tempo, estava no script do quarto filme e no livro também, é claro. Quando ensaiamos a cena, aquela em que o Harry volta do labirinto e o seu sangue foi usado para trazer o Voldemort de volta. Eu nunca consegui entender porque tinha trecho no livro que dizia, "Dumbledore olhou para a cicatriz no braço de Harry - eu acho que a frase era mais ou menos assim- e surgiu uma expressão de triunfo em seus olhos"
Eu nunca tinha entendido isso, ninguém podia entender. E é claro que é porque Dumbledore percebeu que se o Voldemort estava dentro do Harry, agora o sangue do Harry estava dentro do Voldemort. Desta forma também o sangue da Lily estaria dentro do Voldemort, o que é obviamente um detalhe muito importante no final das contas. Isso explicou muita coisa.

EW: Você ficou feliz de descobrir que Harry, Ron e Hermione sobreviveram?
DR:
Fiquei! Parece estranho mas acho que foi a escolha mais corajosa que ela fez (JK Rowling). Estava convencido já há uns dois anos que o Hary morreria.
EW: Por que?
DR:
Eu achava que era o único jeito de terminar com tudo. Mas, nos últimos seis meses, me ocorreu que isso era óbvio demais. Ela precisava de uma saída mais criativa para este problema e a encontrou. Quanto ao Ron e a Hermione, eu adorei o epílogo. Acho que algumas pessoas não gostaram muito, mas eu gostei.

EW: De uma certa forma o Harry morre, porque acredita que vai morrer. Tem uma profunda solidão existencial na passagem daquele capítulo em que ele se prepara para deixar-se matar...
DR:
Na verdade, o intervalo entre o momento em que o Harry descobre que tem que morrer e o momento em que isso acontece -

EW: Ou em que ele acredita que isso está acontecendo...
DR:
Esse intervalo não foi suficientemente curto para ser indolor. Mas também não foi suficientemente longo para que ele aceitasse completamente aquela situação. Ele reluta muito, mas no final acaba encontrando algum tipo de aceitação, sem estar necessariamente "em paz" com a idéia. Ele sabe que tem que fazer, mas ainda tem medo.
Não vejo a hora de filmar essa cena. Eu acho que a Jo me deu, mais uma vez, uma oportunidade fantástica de fazer algo muito bom. Espero que eu esteja a altura.

EW: O que você fez quando terminou de ler "Harry Potter e as Relíquias da Morte"?
DR:
Eu estava no meu carro nesse momento, com o meu iPod ligado, ouvindo Sugar Rós. Não sei se você conhece. É uma banda que faz um tipo de música instrumental maravilhosa. Acho que são da Escandinávia. Eles têm um disco chamado Takk...
Então, eu estava ouvindo e era muito apropriado (para o final de "Harry Potter e as Relíquias da Morte") e me lembro de ter me desligado das outras pessoas que também estavam no carro, para poder ficar no meu "mundinho" naquele momento, enquanto lia.
O que eu fiz quando terminei? Eu acho que larguei o livro e continuei ouvindo música. Olhei para fora das janelas do carro, porque não podia pensar em mais nada para fazer. Eu ainda estou lutando para absorver tudo. A sensação não te deixa rapidamente.


Entrevista veiculada originalmente pela revista Entertainment Weekly e traduzida para o português. Para ver o texto original clique aqui.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Harry Potter and the Deathly Hallows – JK Rowling (Scholastic - Importado)



Acabou! A longa espera acabou e finalmente já sabemos o destino de todos os personagens que povoaram durante os últimos 10 anos o universo encantador criado por JK Rowling em sua série Harry Potter.

O que começou com Harry Potter e a Pedra Filosofal, foi uma saga que narrou as aventuras de um garoto órfão, deixado aos cuidados de uma família comum que pouco ligava para ele, mas que em um mundo paralelo, povoado por magos, bruxas e seres mágicos, teria uma missão muito importante: a de acabar com as pretensões de um vilão monstruoso; um ser tão terrível, que a própria comunidade mágica se recusava a repetir seu nome.

Naquele momento, os livros de JK eram anunciados como literatura infantil, novos contos de fadas com a difícil tarefa de criar as próximas gerações de leitores, numa época em que é necessário "fazer chover" para disputar a atenção com as muitas novidades tecnológicas.

E JK conseguiu, choveram leitores e ela não só arrastou uma multidão de crianças para vivenciar sua particular "Saga de Herói", como também despertou o interesse dos adultos, com muita leveza e fluidez na linguagem e um bem planejado, e pesquisado, mergulho em mitos sempre presentes em obras preciosas da literatura como “O Senhor dos Anéis” de Tolkien.

Foram ao todo sete livros, cada um correspondendo ao período de um ano letivo na Escola Mágica de Hogwarts, o tempo necessário para que o garoto Harry, concluísse sua educação e finalmente atingisse a maioridade, aos 17 anos.

Com o crescimento de Harry, os livros também foram crescendo em complexidade e tensão, em Deathly Hallows, momentos trágicos e uma atmosfera sombria dão o tom.
Depois da morte de Dumbledore, Harry está sozinho em sua missão de enfrentar Voldemort. Para isso precisa localizar e destruir cada um de seus Horcruxes (relíquias que guardam pedaços do espírito de Voldemort e o tornam imortal).

No caminho, ainda há espaço para novas descobertas, explicações de velhos mistérios e muita, mas muita ação.

Enfrentando perigos inúmeros, Harry se prepara para cumprir a famosa profecia que o coloca como o único capaz de destruir Voldemort, reviravoltas e surpresas dão um ritmo excepcional a trama e fazem de Deathly Hallows o melhor livro da série
Só espero que sua adaptação para o cinema prometida para 2010 lhe faça justiça.
Em tempo, por enquanto ainda só está disponível a versão original em inglês da obra, o lançamento de sua versão traduzida para o português, Harry Potter e as Relíquias da Morte, está previsto para Novembro de 2007.

Texto feito originalmente para a Revista Eletricidade

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Agora falta pouco...



Tudo acaba nesta semana, a saga de Harry Potter chega ao seu sétimo e último livro e a promessa é que seja surpreendente, como tem sido a obra de JK Rowling até agora.
O último livro chega às mãos dos leitores brasileiros exatamente às 21hrs (horário de Brasília) do dia 20/07, ainda em sua versão inglesa e promete quebrar recordes de vendagens no mundo todo.

Embora já tenha muito estraga-prazer por aí divulgando o final e até o livro todo pela Internet, tenho, até agora, conseguido driblar estes boatos e não vou admitir que eles atrapalhem a minha alegria de conferir o destino que JK Rowling reservou a cada um dos personagens maravilhosos que criou.

Mas como fã incondicional do trabalho da JK, também acabei criando minhas teorias sobre o final da história e já que falta pouco, aí vai o que acho que acontecerá em "Harry Potter and the Deathly Hallows":

- JK andou dizendo que muita gente não vai gostar do final e que devemos esperar duas mortes... bem, vejamos, minha aposta é no Hagrid e no Lupin;

- A pergunta que não quer calar: Snape é bom ou mau? Para mim, ele fez tudo o que fez a mando de Dumbledore e eu ainda acredito que ele vai salvar a vida do Harry no final;

- Harry, ajudado por toda a turma da Ordem da Fênix e também pelo pessoal do DA recupera todos os Horcruxes e parte para o duelo final com Voldemort;

- É claro que ele vence! Também acho que se casa com a Gina e ainda é convidado pelo Ministério a trabalhar como Auror.

- Final feliz também para Rony e Hermione, que se casam e voltam para Hogwarts, como professores.

Acho que é isso... agora é cruzar os dedinhos e correr para a livraria na sexta-feira!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Harry Potter e a Ordem da Fênix



Finalmente, a espera acabou! Com dois dias de antecedência e muita expectativa gerada pelas diversas críticas favoráveis, Harry Potter e a Ordem da Fênix começa a arrastar uma multidão aos cinemas brasileiros.

As primeiras sessões começaram à 12:01 do dia 11/07 e foram recorde de bilheteria, arrecadando internacionalmente US$ 13,7 milhões, ultrapassando a marca anterior que era do filme "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei".

Algumas redes de cinema, inclusive, usaram a demanda como desculpa para aplicar em plena quarta-feira, dia tradicional de descontos nos cinemas, os preços do final de semana.

E o público que corre aos cinemas para conferir a aventura mais emocionante de toda a saga, deve estar preparado para muita ação, afinal a série de filmes vem crescendo em dramaticidade e o tom inicial de aventura infanto-juvenil vai aos poucos cedendo espaço para climas bem mais sombrios.

Chega o quinto ano de Harry na Escola de Magia de Hogwarts e o momento na comunidade mágica é de muito medo e confusão.
Os rumores da volta de Voldemort são rebatidos furiosamente pelo Ministério da Magia, o Profeta Diário coloca em descrédito até o grande mago Dumbledore e Harry percebe que desta vez estará mais sozinho do que nunca.

O novo diretor David Yates conseguiu um rendimento ainda maior do elenco adolescente, especialmente de Daniel Radcliffe que está expressando muito bem a nova fase de Harry, inicialmente revoltado com sua situação de isolamento e posteriormente se encontrando como líder da "Armada Dumbledore".

O elenco adulto também recebeu o precioso acréscimo de Imelda Stauton, que conseguiu criar uma Dolores Umbridge perfeita em cada detalhe descrito no livro.

Mas a surpresa ficou por conta da estreiante Evanna Lynch que colocou nas telas a Luna Lovegood que todo o leitor de JK Rowling imaginava.

Mesmo resumindo ao máximo as mais de 700 páginas do livro, a adaptação cinematográfica imprime um ritmo muito veloz e momentos importantes no livro simplesmente ficaram de fora, ou passaram pela tela rapidamente, sem qualquer atenção.
Por outro lado, quem leu o livro poderá notar que foram encontradas algumas soluções bem criativas pelo roteirista Michael Goldemberg, substituindo pela primeira vez Steve Kloves, ajudaram muito na batalha por um filme mais curto, sem prejudicar muito o resultado final da aventura.

É claro que algumas simplificações, como a da batalha final no Ministério, frustraram as expectativas de muitos fãs dos livros de JK Rowling, mas mesmo assim, o filme vale a pena, seja pelos efeitos especiais impressionantes, pela maravilhosa direção de arte ou pelo carisma do elenco, que cresce a cada novo filme.

Em tempo: Falta apenas uma semana para o lançamento de "Harry Potter and the Deathly Hallows" o sétimo e último livro da série e tenho uma boa e uma má notícia a respeito, a boa é que as caixas com os livros já chegaram ao Brasil e estão em exibição em algumas livrarias brasileira, prontas para serem abertas exatamente às 12:01hrs do dia 21/07.
A má notícia é que JK Rowling declarou em uma entrevista que alguns fãs provavelmente irão odiar o livro final... não sei, mas já estou começando a achar que ela matou alguns personagens que não deveriam morrer...