sexta-feira, 13 de julho de 2007

Harry Potter e a Ordem da Fênix



Finalmente, a espera acabou! Com dois dias de antecedência e muita expectativa gerada pelas diversas críticas favoráveis, Harry Potter e a Ordem da Fênix começa a arrastar uma multidão aos cinemas brasileiros.

As primeiras sessões começaram à 12:01 do dia 11/07 e foram recorde de bilheteria, arrecadando internacionalmente US$ 13,7 milhões, ultrapassando a marca anterior que era do filme "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei".

Algumas redes de cinema, inclusive, usaram a demanda como desculpa para aplicar em plena quarta-feira, dia tradicional de descontos nos cinemas, os preços do final de semana.

E o público que corre aos cinemas para conferir a aventura mais emocionante de toda a saga, deve estar preparado para muita ação, afinal a série de filmes vem crescendo em dramaticidade e o tom inicial de aventura infanto-juvenil vai aos poucos cedendo espaço para climas bem mais sombrios.

Chega o quinto ano de Harry na Escola de Magia de Hogwarts e o momento na comunidade mágica é de muito medo e confusão.
Os rumores da volta de Voldemort são rebatidos furiosamente pelo Ministério da Magia, o Profeta Diário coloca em descrédito até o grande mago Dumbledore e Harry percebe que desta vez estará mais sozinho do que nunca.

O novo diretor David Yates conseguiu um rendimento ainda maior do elenco adolescente, especialmente de Daniel Radcliffe que está expressando muito bem a nova fase de Harry, inicialmente revoltado com sua situação de isolamento e posteriormente se encontrando como líder da "Armada Dumbledore".

O elenco adulto também recebeu o precioso acréscimo de Imelda Stauton, que conseguiu criar uma Dolores Umbridge perfeita em cada detalhe descrito no livro.

Mas a surpresa ficou por conta da estreiante Evanna Lynch que colocou nas telas a Luna Lovegood que todo o leitor de JK Rowling imaginava.

Mesmo resumindo ao máximo as mais de 700 páginas do livro, a adaptação cinematográfica imprime um ritmo muito veloz e momentos importantes no livro simplesmente ficaram de fora, ou passaram pela tela rapidamente, sem qualquer atenção.
Por outro lado, quem leu o livro poderá notar que foram encontradas algumas soluções bem criativas pelo roteirista Michael Goldemberg, substituindo pela primeira vez Steve Kloves, ajudaram muito na batalha por um filme mais curto, sem prejudicar muito o resultado final da aventura.

É claro que algumas simplificações, como a da batalha final no Ministério, frustraram as expectativas de muitos fãs dos livros de JK Rowling, mas mesmo assim, o filme vale a pena, seja pelos efeitos especiais impressionantes, pela maravilhosa direção de arte ou pelo carisma do elenco, que cresce a cada novo filme.

Em tempo: Falta apenas uma semana para o lançamento de "Harry Potter and the Deathly Hallows" o sétimo e último livro da série e tenho uma boa e uma má notícia a respeito, a boa é que as caixas com os livros já chegaram ao Brasil e estão em exibição em algumas livrarias brasileira, prontas para serem abertas exatamente às 12:01hrs do dia 21/07.
A má notícia é que JK Rowling declarou em uma entrevista que alguns fãs provavelmente irão odiar o livro final... não sei, mas já estou começando a achar que ela matou alguns personagens que não deveriam morrer...

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2 comentários:

  1. milhões ao cinema, tudo bem, mas toda regra tem a sua excessão.
    eu n gosto do h potter.
    acho uó.. rs
    beijo
    divirta-se no filme.

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  2. Oi Clau,
    Eu adoro! Acho a JK Rowling um gênio e o filme, apesar de não ser muito fiel ao livro é muito bom.
    Bjos

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