quinta-feira, 31 de outubro de 2013

U2 lança nova música no final de novembro

Depois de um longo silêncio, onde tudo o que os fãs sabiam era que a banda andou por diversos estúdios, espalhados pelo mundo, trabalhando em um novo disco, surgem novidades sobre o U2. No dia 29 de novembro, o single "Ordinary Love" chega às lojas de todo o mundo, em uma edição limitada em vinil, que trará também uma nova versão para a faixa "Breathe", do disco "No Line on the Horizon" (2009).

O "item de colecionador" trará na capa um retrato de Nelson Mandela porque a nova música fará parte da trilha sonora de "Mandela: Long Walk To Freedom", do diretor Justin Chidwick, que tem Idris Elba no papel do líder sul-africano. O filme chega aos cinemas americanos no dia 29/11, mas ainda não tem uma data de lançamento prevista para o Brasil.

Ainda sem nome, o novo disco do U2 deve chegar às lojas só no ano que vem. Por enquanto, só existe online uma pequena amostra da nova música e o trailer da cinebiografia.

Trecho de "Ordinary Love" - música inédita do U2 



Trailer de "Mandela: Long Walk To Freedom" 




sábado, 26 de outubro de 2013

Paul McCartney cercado de estrelas no vídeo de "Queenie Eye"

O novo disco de Paul McCartney, "New"  tem encontrado uma recepção muito positiva tanto por parte do público, como da mídia e depois de dois shows surpresa do cantor, o primeiro em Nova York e o segundo em Londres, chega a vez de surpreender novamente o mundo com um videoclipe mega-estrelado.

A música escolhida é  "Queenie Eye", que tem uma sonoridade que remete diretamente a muitos trabalhos dos Beatles e tem uma letra que fala sobre um jogo de rua praticado pelas crianças em Liverpool, uma memória da infância de Paul, que ele revive com carinho.

Para os fãs de Paul e dos Beatles a verdadeira estrela talvez seja a locação escolhida para o vídeo, o lendário estúdio 2 de Abbey Road é um cenário muito especial, afinal era lá onde a banda costumava gravar todos os seus discos é ainda hoje, uma espécie de Meca para beatlemaníacos e fãs de música em geral, que todos sonham visitar um dia.

O vídeo mostra McCartney entrando e caminhando pelo estúdio, antes de sentar-se ao piano e começar a tocar a canção e aí, a magia se faz, Jonny Depp, Kate Moss, Alice Eve, Meryl Streep, Sean Penn,  Jeremy Irons,  Jude Law, Chris Pine, entre outros, começam a aparecer pelo estúdio, entre muitos figurantes,  que, curiosamente não interagem entre si, talvez tentando mostrar que o ato de "curtir" a música esteja se transformando cada vez mais em uma experiência pessoal e solitária, com a popularização dos aparelhos portáteis que necessitam de fone de ouvido.

Mas o que todos expressam de uma forma ou de outra é o prazer em ouvir uma das melhores canções do melhor trabalho do artista nos últimos anos, o que não é pouco para alguém com um currículo como o dele.

Não deixe de ver também o making of do videoclipe, que ajuda um pouco no reconhecimento dos tantos famosos em cena e reforça a impressão de que estamos diante de uma (mais uma!) obra de Paul McCartney muito especial. 

Em tempo: o diretor do videoclipe é Simon Aboud, genro de Paul McCartney. 

Queenie Eye - Paul McCartney


Making Of de Queenie Eye






Leia também a resenha do álbum "New"  na Revista Eletricidade

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Rolling Stones lançam em DVD show do Hyde Park em comemoração aos 50 anos


 

O show que os Rolling Stones fizeram no Hyde Park, em Londres, em Julho de 2013 será lançado em DVD, BluRay e CD, no dia 11 de Novembro, através da distribuidora Eagle Rock Entertainment.
"Sweet Summer Sun - Hyde Park Live" mostra na íntegra as mais de duas horas de apresentação além de cenas inéditas filmadas no backstage do show. 

Recheada de hits como "Start Me Up", "Brown Sugar", "Jumpin' Jack Flash", "Miss You", "It's Only Rock'N' Roll", "Gimme Shelter", "Doom And Gloom" and "Sympathy For The Devil" a apresentação levou mais de 100 mil pessoas ao Hyde Park, que tiveram o privilégio de ver Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood fazendo aquilo que eles fazem de melhor. 

Um grande show que teve ainda a participação especial de Mick Taylor, durante uma versão bluesy de "Midnight Rambler" e em "Satisfaction"; a música que encerrou a apresentação.

O que muita gente não sabe é que o show marca o retorno da banda a um dos cenários mais marcantes de sua carreira. Em 1969, o grupo planejava apresentar seu novo guitarrista Mick Taylor em um show gratuito no Hyde Park, quando foi surpreendido pela morte acidental de Brian Jones. O show transformou-se em um tributo ao guitarrista. 

De acordo com Mick Jagger: "Foi um grande show... Foi muito bonito com o sol se pondo sobre o Hyde Park. Não consigo imaginar uma melhor forma de celebrar os 50 anos dos Rolling Stones do que nos apresentando em nossa casa, na frente de 100 mil pessoas, em uma noite de verão gloriosa... divirtam-se... nós certamente nos divertimos."

O lançamento chega às lojas físicas e virtuais em 5 formatos diferentes: DVD, Blu-ray, 2CDs = DVD, 3LPs + DVD e edição de luxo contendo CD + DVD + Blu-ray + 2 CDs. 

Faixas: 
 
DVD & Blu-ray
1) Start Me Up 2) It’s Only Rock ‘n’ Roll 3) Street Fighting Man 4) Ruby Tuesday 5) Doom And Gloom 6) Honky Tonk Women 7) You Got The Silver Happy 9) Miss You 10) Midnight Rambler 11) Gimme Shelter 12) Jumpin’ Jack Flash 13) Sympathy For The Devil 14) Brown Sugar 15) You Can’t Always Get What You Want 16) (I Can’t Get No) Satisfaction
CD
Disc One: 1) Start Me Up 2) It’s Only Rock ‘n’ Roll 3) Tumbling Dice 4) Emotional Rescue 5) Street Fighting Man 6) Ruby Tuesday 7) Doom And Gloom Paint It Black 9) Honky Tonk Women 10) You Got The Silver 11) Before They Make Me Run
Disc Two: 1) Miss You 2) Midnight Rambler 3) Gimme Shelter 4) Jumpin’ Jack Flash 5) Sympathy For The Devil 6) Brown Sugar 7) You Can’t Always Get What You Want (I Can’t Get No) Satisfaction
LP
Side A: 1) Start Me Up 2) It’s Only Rock ‘n’ Roll 3) Tumbling Dice 4) Emotional Rescue
Side B: 1) Street Fighting Man 2) Ruby Tuesday 3) Doom And Gloom 4) Paint It Black
Side C: 1) Honky Tonk Women 2) You Got The Silver 3) Before They Make Me Run 4) Miss You
Side D: 1) Midnight Rambler 2) Gimme Shelter
Side E: 1) Jumpin’ Jack Flash 2) Sympathy For The Devil 3)Brown Sugar
Side F: 1) You Can’t Always Get What You Want 2) (I Can’t Get No) Satisfaction

Publicado originalmente na Revista Eletricidade

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Pet Shop Boys - As 10 melhores

Com mais de 30  anos de carreira, a dupla britânica Pet Shop Boys acaba de lançar seu décimo segundo disco, "Electric".

O disco tem sido considerado pela crítica como uma volta à sonoridade característica de Neil Tennant e Chris Lowe e deve agradar em cheio seu público.

Com seu estilo muito peculiar de música para dançar, os Pet Shop Boys influenciaram e ainda influenciam muitos artistas do mundo pop.   Contando com letras inteligentes que refletem o bom e velho senso de humor britânico, o duo sempre fez música para dançar de qualidade.

E para comemorar o novo disco, fizemos este top 10 com os melhores vídeos do duo: 

1.Being Boring




2.West End Girls




3. Go West



4.Heart (Uma curiosidade... o papel de vampiro neste vídeo é interpretado pelo grande  Ian McKellen)



5.It's a Sin



6.Always On My Mind






7.Domino Dancing




8.Rent



9.What Have I Done to Deserve This?



10.King's Cross




Confira também a resenha de "Electric", o novo disco do Pet Shop Boys, na Revista Eletricidade





domingo, 25 de agosto de 2013

O clube CBGB, templo do punk, é tema de novo filme




Durante mais de 30 anos, o CBGB foi um lugar muito especial em Nova York, um verdadeiro templo onde o punk cresceu e conheceu seus melhores anos.  Agora, que o clube foi desativado e transformou-se em uma loja de roupas, o cinema resolveu mostrar de uma forma bem humorada um pouco do que acontecia por lá.

Dirigido por Randall Miller, o filme conta com Alan Rickman, como o proprietário do club Hilly Kristal, Malin Akerman será Debbie Harry, da banda Blondie, o músico Taylor Hawkins (Foo Fighters) será Iggy Pop, Mickey Sumner é Patti Smith e Rupert Grint será Cheetah Chrome, da banda Dead Boys.

Imperdível para quem se interessa pela história da música e muito especial  para os fãs dos filmes da série Harry Potter, já que Snape e Ron Weasley estão no elenco.

O filme "CBGB" estreia nos EUA no dia 11 de Outubro. Ainda não existe uma data de estreia definida para o Brasil.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Robert Plant completa 65 anos hoje




Um Deus Dourado faz 65 anos hoje! Robert Plant, o melhor cantor que o rock já teve, mas não só isso... Como nenhum outro artista ele é transparente, coloca seu coração em tudo o que canta e o resultado é simplesmente magnífico, inspirador, tocante.

Chega a ser um desafio aos mais sensíveis atravessar uma apresentação completa de Plant com os olhos secos. Aliás, posso dizer por mim, que nem sou assim tão sensível, mas aquela música... ah... aquela música...

Ela parece nem passar pelos ouvidos é uma onda de energia multicolorida que vem direto ao peito e entra pelos poros, arrepia a pele, transformando-se em emoção, uma onda que acaba saindo pelos olhos, imediatamente, desavisada.

A chorona aqui não teve muitas oportunidades de vê-lo ao vivo, mas jamais esquecerá as poucas que teve. Elas vão aquecer o meu coração para sempre!

Parabéns meu querido! Que os mares virtuais da web possam carregar de volta até você pelo menos um pouquinho dessa onda de amor que todos nós, seus fãs, sentem por você e por sua música maravilhosa.

(Para comemorar essa data, fui atrás de algumas raridades que andei colecionando ao longo dos anos... são coisas que nem estão bem gravadas, mas que certamente darão um bom retrato da beleza e versatilidade de sua música)

Crown Vic - Don't



Robert Plant with Rockpile - Little Sister



Page & Plant - Wonderful One



Page & Plant - I Can't Quit You



Robert Plant - All The King's Horses



Page & Plant - Stairway to Heaven in Japan 94



Robert Plant - Thank You (Rio de Janeiro - 94)



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Nova biografia de Robert Plant chega em setembro

Um dos mais importantes ícones do rock, Robert Plant terá sua história contada em livro, em uma biografia escrita pelo jornalista britânico Paul Rees, a partir de longas entrevistas concedidas recentemente. "Robert Plant: a Life" é, segundo Natalie Jerome responsável pelo setor de não-ficção da Editora Harper Collins: "o mais próximo de Plant estar contando sua própria história."

O livro, que chega às prateleiras no Reino Unido ainda em setembro, será a primeira oportunidade de tomar conhecimento da longa trajetória de Plant, que começou sua carreira muito jovem, participando de diversos grupos musicais durante a década de 60, até ser convidado por Jimmy Page para integrar a nova formação dos Yardbirds.

A reformulação do grupo acabaria indo ainda mais fundo e Robert seria o vocalista e parceiro de composição de Page no lendário Led Zeppelin. Uma banda de sucesso e competência extraordinários, que só nos EUA vendeu 70 milhões de discos.

A nova biografia também aborda a longa carreira solo de Robert Plant e suas colaborações mais recentes com Alison Krauss e a última reunião do Led Zeppelin, em 2007, que serviu de base para o filme "Celebration Day", cujo lançamento em DVD no ano passado serviu para mais uma vez aumentar o volume dos rumores sobre um possível retorno da banda.

Só para lembrar, em 2012, seu companheiro de banda, participou de um projeto similar, chamado "Luz e Sombra - Conversas com Jimmy Page", escrito com o jornalista Brad Tolinski.

"Robert Plant: A Life" é lançado em um momento muito especial na vida do artista, que há poucos dias passou a publicar mensagens no Twitter e teve seu site oficial totalmente reformulado.

Paul Rees, o autor de "Robert Plant: a Life" é ex-editor das revistas Q e Kerrang! e além de conversar com Plant, também entrevistou pessoas ligadas à sua história.
Certamente um livro imperdível não só para seus inúmeros fãs, como para todos os que se interessam pelo legado de um dos artistas mais influentes, que ajudou a mudar completamente a cara da música que se faz hoje em dia.

Ainda não há nenhuma informação sobre o lançamento do livro no Brasil.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Suspense argentino "Tese sobre um Homicídio" é lição de bom cinema



O cinema da Argentina tem chegado a patamares surpreendentes nos últimos tempos, depois do merecido Oscar de filme estrangeiro para o sensacional "O Segredo dos seus Olhos" (2009), também com o grande ator Ricardo Darín encabeçando o elenco e o mesmo time de produtores, chega às telas "Tese sobre um Homicídio" (2013).

Roberto  Bermudez (Ricardo Darín) é um prestigiado professor de direito criminal que dá aulas para turmas de pós graduação na universidade, quando, no estacionamento embaixo da janela de sua classe, uma mulher é assassinada.

A polícia que investiga o crime, passa a procurar por um psicopata, mas para Roberto, Gonzalo (Alberto Amman), um dos alunos de sua turma e filho de um velho amigo, passa a ser o maior suspeito, por desafiá-lo veladamente todo o tempo.

Sem razões para confiar no sucesso da polícia na investigação, o professor passa a investigar por conta própria o homicídio, juntando cada vez mais evidências, que no entanto, ainda não são boas o bastante para construir um caso sólido contra seu aluno.

Darín está perfeito no papel, mostrando todas as contradições de um velho e experiente profissional, que usa o álcool e o cigarro para tentar esquecer seu cansaço e desilusão com o sistema judiciário.

Como o aluno de Roberto, o filme desafia o espectador a acompanhar em detalhes a penosa investigação, vendo um grande profissional da lei, sentir-se obrigado a seguir o que dita seus instintos, enquanto praticamente se desmonta diante de nossos olhos.

Fantástica e imperdível lição de bom cinema, dirigida por Hernán Goldfrid e baseada em um romance homônimo, "Tese sobre um Homicídio" não é só um bom exercício intelectual, discutindo as inúmeras falhas do sistema judicial, mas também bom suspense, de uma linhagem que descende diretamente do mestre britânico Alfred Hitchcock.
Algo que ganharemos muito aprendendo, especialmente agora em que o cinema brasileiro parece preso para sempre em uma fase de comedinhas chatas e sem nenhuma graça.

Publicado originalmente no site Revista Eletricidade

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O Grande Gatsby de Luhrmann é acima de tudo um espetáculo visual




O que é uma adaptação literária senão a transformação de palavras em imagens? Neste sentido, talvez, "O Grande Gatsby" de Baz Luhrmann consiga alguma redenção ao transformar um dos maiores livros da literatura americana em um espetáculo, digamos, completamente dentro dos padrões de sua própria estética, o que significa excessos beirando a histeria e uma direção de arte suficientemente competente para nos fazer esquecer da falta de profundidade que pode ser aplicada a tudo o que vemos na tela, amplificada ainda mais pelo uso da tecnologia 3D.

O que não deixa de ser uma tremenda de uma ironia é que Luhrmann fez um filme tão superficial a partir de um livro que antes de mais nada, é uma crítica à superficialidade das elites e de seu hedonismo sem limites, correndo de vento em popa, na década de desbunde que separa o final da Primeira Guerra Mundial da Grande Depressão, em 1929.

Nick Carraway (Tobey Maguire) é um jovem corretor da bolsa de valores em uma efervescente Nova York da década de 20, recém chegado à cidade, ele aluga um pequeno chalé em Long Island, cercado entre os refúgios dos muito ricos, de um lado, os "nouveau riches", em toda a sua vulgaridade e do outro, as famílias tradicionais, fazendo questão de manterem-se distantes.

Um dos vizinhos de Nick é Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), o misterioso dono de uma fortuna, que coloca a cidade em polvorosa com suas festas, monumentais para dizer o mínimo, que se diverte com os inúmeros boatos que circulam pela sociedade sobre sua origem e sobre as origens de seu dinheiro e se aproxima de Nicky, com objetivos inicialmente misteriosos, mas que logo vão sendo revelados, quando ele passa a servir de ponte para Gatsby reaproximar-se de Daisy Buchanan (Carey Mullingan).

A trilha sonora é um capítulo a parte e, mais uma vez, Luhrmann opta pelo anacronismo, usando fartamente o hip hop e o pop contemporâneo para substituir o jazz que fazia furor na década de 20; a trilha ficou nas mãos de Jay-Z e traz como destaque canções com Beyoncé e Lana Del Rey; sendo uma das responsáveis por bons momentos do filme, como o momento da "revelação" de Gatsby, durante uma festa, com "Rhapsody in Blue", explodindo nos alto-falantes, enquanto fogos de artifício colorem a tela.

O uso da música contemporânea não é exatamente um recurso inédito dentro do currículo do cineasta, mas já se provou bastante eficiente em filmes como "Romeu+Julieta" (96) e "Moulin Rouge" (2001).

E se esta adaptação do romance de Fitzgerald não consegue ir muito além do visual estonteante, o trabalho de todo elenco merece destaque.
Além dele, a reverência que Luhrmann demonstra pelo belíssimo uso das palavras do escritor, pode servir para ao menos despertar a curiosidade do público pelo livro e isso, francamente, já é alguma coisa.

Review publicado originalmente na Revista Eletricidade

domingo, 19 de maio de 2013

Depeche Mode - As 5 Melhores

O Depeche Mode é uma daquelas bandas que parece que sempre estiveram por aí. O grupo de música eletrônica começou em 1980 e de lá para cá, criou uma discografia impressionante, recheada de grandes hits, mas também com um estilo tão particular que não são necessários mais do que dois ou três acordes para que se reconheça suas obras.

Formado atualmente por Dave Gahan, Martin Gore e Andy Fletcher, o grupo acaba de lançar "Delta Machine"; seu melhor trabalho nos últimos tempos e se prepara a voltar à estrada, passando mais uma vez pelo Brasil, entre o final de 2013 e o início de 2014.


Confira na Revista Eletricidade, a resenha de "Delta Machine", o décimo terceiro disco do Depeche Mode.


1.Enjoy The Silence




2.Personal Jesus



3.Strangelove



4.Never Let Me Down Again




5.A Question of Lust




domingo, 31 de março de 2013

Chocolate para seus ouvidos...


Então...no dia em que quase todo mundo segue os desmandos do consumismo descabelado e, a estas horas, já enfiou os 4 pés em quantidades astronômicas de chocolate, estava aqui pensando nas músicas que são tão boas quanto um bom ovo de páscoa de chocolate belga, recheado com aquela generosidade  de que só as avós são capazes, com a  melhor das trufas já preparada por mãos humanas.

Deu para pintar o quadro na imaginação? Então vamos à minha lista de 10 canções melhores do que chocolate:

1. The Rain Song - Led Zeppelin



2. Gimme Shelter - Rolling Stones



3. Kashmir - Led Zeppelin



4. Something - Beatles



5. Song to the Siren - Robert Plant



6. Wild Horses - Rolling Stones



7. Save Me  - Queen




8. One - U2



9. Going to California - Led Zeppelin



10. Dream On  - Aerosmith





sábado, 30 de março de 2013

Robert Plant cheio de projetos para 2013



Tudo indica que neste ano ainda ouviremos falar muito de Robert Plant. O eterno vocalista do Led Zeppelin que continua sua turnê mundial com a banda Sensational Space Shifters tem muitos projetos para 2013, todos eles bastante interessantes para seu público.

O músico, que terminou o ano de 2012 ao lado de seus parceiros do Led Zeppelin, recebendo homenagens do Presidente Barack Obama, em uma cerimônia na Casa Branca, começou 2013 apresentando-se do outro lado do mundo, em Cingapura, Nova Zelândia e Austrália. Os shows, que fazem parte da mesma turnê que passou pelo Brasil no final do ano passado, têm recebido muitos elogios de crítica e público e contam agora com ainda mais músicas do Led Zeppelin em seu repertório.

Robert Plant e os Sensational Space Shifters seguem agora para os Estados Unidos, apresentando-se principalmente nos festivais que acontecem durante todo o verão americano.

Mas assim que tiver algum tempo livre, Plant volta para Austin, onde deve juntar-se ao elenco do novo filme do diretor Terence Malick, em uma produção que ainda não tem um nome definido e falará sobre triângulos amorosos que acontecem no meio da cena musical de Austin, cidade onde o cantor vive atualmente.
Plant, que possivelmente interpretará a si mesmo na tela, estará acompanhado por um elenco que inclui Ryan Gosling, Natalie Portman, Michael Fassbender, Rooney Mara, Cate Blanchett e Val Kilmer; além de nomes da música como Patti Smith, Johnny Rotten e a banda Black Lips.

Depois do cinema, será a vez do mercado editorial, o cantor deve lançar uma autobiografia, escrita a quatro mãos com o editor das revistas Q e Kerrang! e velho amigo Paul Rees.
Entitulado "Robert Plant: A Life", o livro promete algumas revelações e chega às livrarias britânicas em Outubro de 2013.

Como se os shows, o filme e o livro não bastassem, ele também participou das gravações do novo disco da namorada Patty Griffin e já tem pronto seu segundo disco com a Band of Joy. O trabalho produzido por Buddy Muller será o primeiro trabalho solo do artista com músicas inéditas, depois de "Mighty Rearrenger" (2005). Também comenta-se que no momento, o artista estaria preparando novo material para um album a ser gravado com sua atual banda, a Sensational Space Shifters.

Tudo isso para um artista de 64 anos de idade que começou o ano provocando seus ex-colegas de Led Zeppelin, em uma entrevista para a TV australiana, declarando que estaria livre para a tão aguardada reunião da banda em 2014. Será que vai sobrar alguma energia para isso? Quando se trata de Robert Plant, ninguém pode duvidar que sim.




**Em tempo - Quando estava editando este texto sobre  projetos futuros de Robert Plant, encontrei uma entrevista divertidíssima dele para uma emissora de TV australiana, que pode ser vista aí em cima... O que mais nos interessa é que, em resposta a um comentário do repórter sobre a Copa do Mundo no Brasil, ele diz que gostaria de vir para cá para tocar no belo teatro que temos na Amazônia. Produtores de shows do Brasil e empresários, será que não dá para alguém convidá-lo? Os fãs agradecem!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Eric Clapton reúne seus amigos para tocar o que gosta em novo disco



Como artista, Eric Clapton já conquistou o privilégio de poder fazer o que bem entender e isso significa poder lançar seus discos através de seu próprio selo independente, onde decidiu tudo, das fotos que vão para a capa, tiradas por ele mesmo, ao repertório, seja ele de inéditas ou regravações.

"Old Sock" é uma reafirmação de todos os privilégios conquistados durante os seus 50 anos de carreira e bons serviços prestados a música; da mesma geração dos grandes músicos britânicos que conseguiram traduzir e popularizar o blues negro americano para o mundo inteiro, Eric Clapton pertence a uma lista bem restrita de artistas que têm direito a se permitir algumas excentricidades.

Feito com a ajuda de uma lista de artistas convidados que inclui Paul McCartney, Chaka Khan e Steve Winwood, para ficar em apenas alguns, o trabalho soa como um encontro completamente casual e relaxado de velhos amigos que se divertem fazendo música, todos confortáveis como se estivessem usando a tal "meia velha" que dá título ao álbum.

O 21º disco de estúdio de Clapton tem 10 regravações e apenas 2 faixas inéditas "Gotta get it over" e "Every Little Thing", que não são composições do mestre, mas servem como um lembrete de que ele ainda tem o que é preciso, tanto para o blues, sempre presente em toda a sua carreira, como para aquelas baladas situadas no meio do caminho entre o rock e o pop.

"Further On Down the Road" abre o disco com um reggae de Taj Mahal e faz lembrar que o músico já teve pelo menos um grande sucesso neste ritmo; "I Shot the Sheriff" de Bob Marley levou Clapton para um passeio nas paradas de sucesso durante a década de 70.

"Angel" de JJ Cale é a próxima faixa e além da presença do músico, recebe uma interpretação primorosa de Clapton, navegando na fronteira entre o folk, o pop urbano de Cale e uma deliciosa pegada blues, que a transforma em um dos pontos altos do disco.

Outro é o standard americano "All of Me", que Clapton divide alegremente com Paul McCartney, no contrabaixo acústico e nos vocais; criando uma versão absolutamente irresistível que ganha o coração dos ouvintes logo na primeira audição.

Não deixe de conhecer também a versão de "Still Got the Blues", a música de Gary Moore ganhou novas cores com o hammond de Steve Winwood, a guitarra acústica de Clapton, um arranjo de cordas e um coro gospel e quando todos acham que não cabe mais nada a guitarra elétrica do mestre aparece quase no final da música. Uma delícia, sem qualquer intenção de competir com a versão original.

Resumindo, apesar de "Old Sock" não acrescentar grandes novidades à discografia de Eric Clapton, com seus muitos sabores e essência de blues está musicalmente muito acima da média do que a grande maioria das coisas que foram lançadas no mercado ultimamente.

Faixas de "Old Sock"

1.Further on Down the Road
2.Angel
3.The Folks Who Live On the Hill
4.Gotta Get Over
5.Till Your Well Runs Dry
6.All of Me
7.Born to Lose
8.Still Got the Blues
9.Goodnight Irene
10.Your One and Only Man
11.Every Little Thing
12.Our Love Is Here to Stay

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bon Jovi lança novo disco e tocará no Rock In Rio 2013



A banda Bon Jovi já tem 30 anos de carreira e chega ao seu 12° álbum trazendo um pouco mais do mesmo. A ideia talvez seja a de agradar um público formado quando o vocalista era a alegria das "moçoilas" colecionadoras de posters, que gritavam e se descabelavam a cada movimento do rapaz sob os holofotes, mais ou menos como hoje fazem as fãs de Justin Bieber.

E como Bieber, nos seus tempos de glória, entre as décadas de 80 e 90, não saia da mídia, impulsionado muito mais por essa idolatria sem sentido do que pela qualidade de sua música. Pois bem... se nas décadas passadas muito pouca coisa se salvava nos discos da banda além de algum riff um pouco mais inspirado do bom guitarrista Richie Sambora, agora a situação é ainda mais difícil.

Depois de uma tentativa quase válida de pegar uma carona na onda country em 2007, com "Lost Highway"; a banda voltou a seu terreno mais conhecido e seguro em 2009, com "The Circle" e agora repete a fórmula de sempre em "What About Now".

Produzido em uma parceria entre Jon Bon Jovi, Richie Sambora e John Shanks, o novo trabalho não chega a empolgar em nenhum momento e nem precisa colocar o disco para tocar para saber exatamente o que tem nele, do pop travestido de rock de arena, na mesma pegada de "Living On A Prayer" (Because We Can) às baladas melosas e enjoativas como "Amem" e em todas as outras 14 faixas do disco uma impressão muito forte de que tudo já foi ouvido antes.

E antes que comece a enxurrada de e-mails e comentários irritados de ex-moçoilas que ainda (?!) são fãs do Bon Jovi, só falta acrescentar que a banda deve passar novamente pelo Brasil, já que está escalada para tocar no Rock In Rio, no dia 20 de Setembro.
Espero que o repertório do show fique longe desse novo trabalho e se baseie nos velhos sucessos, porque senão será um dos shows mais intragáveis da história do Rock In Rio.
Pronto! Agora pode começar o apedrejamento

Faixas de "What About Now":

1. Because We Can
2. I·m With You
3. What About Now
4. Pictures Of You
5. Amen
6. That·s What The Water Made Me
7. What·s Left Of Me
8. Army Of One
9. Thick As Thieves
10. Beautiful World
11. Room At The End of The World
12. The Fighter
13. With These Two Hands
14. Not Running Anymore
15. Old Habits Die Hard
16. Every Road Leads Home To You

Dez anos depois, David Bowie está de volta com "The Next Day"

 

Tudo começou no dia 8 de Janeiro de 2013, na data exata em que completava 66 anos, David Bowie lançou o single "Where Are We Now?", quebrando um silêncio de uma década, que a maioria já encarava como sua aposentadoria definitiva e anunciando para o mês de março o lançamento de um novo disco, que vinha sendo produzido secretamente, nos últimos dois anos.

"The Next Day" não só traz de volta um dos grandes artistas das últimas décadas, como o traz em sua melhor forma. E tem referências tanto ao passado de Bowie, e a sua melhor fase como músico, como também se mostra moderno, atento aos próximos passos nesta década que apenas começou.

As referências ao passado começam na capa, uma folha em branco cobre a foto da capa de "Heroes" (77), onde se lê o nome do novo disco. A balada "Where Are We Now?" não só lembra este trabalho icônico, como cita Berlim, a cidade em que ele foi feito.

Mas o disco vai além e vemos o pensamento vivo do artista quando critica o culto a celebridade em "The Stars (Are Out Tonight)", a melhor e mais palatável faixa do disco se junta a canções mais introspectivas como "Love Is Lost" e a linda balada "You Feel So Lonely You Could Die".

Impossível ouvir "Heat", com seu arranjo de cordas dissonantes, sem pelo menos sentir-se um pouco desconfortável e é aí que a volta de Bowie já começa a valer a pena, nesse cenário musical estagnado dos últimos anos é um alento saber que ainda se faz isso, música para inquietar e balançar as estruturas do velho sistema.

O clima de "The Next Day" é denso, as letras falam em morte, guerra, solidão, mas para os fãs de Bowie, ele é muito mais do que uma boa novidade, ele é uma nova razão (mais uma) para amar um artista que se mostra mais vivo do que nunca e, como sempre, cheio de coisas relevantes a dizer...

Faixas de "The Next Day":

1.The Next Day
2.Dirty Boys
3.The Stars (Are Out Tonight)
4.Love Is Lost
5. Where Are We Now?
6.Valentine's Day
7.If You Can See Me
8.I'd Rather Be High
9.Boss of Me
10.Dancing Out in Space
11.How Does the Grass Grow?
12.(You Will) Set the World On Fire
13.You Feel So Lonely You Could Die
14.Heat

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

David Bowie lança mais um vídeo




Ele fez de novo... quando ninguém esperava, David Bowie provoca e deixa seu público ainda mais ansioso pela chegada às lojas de seu novo álbum "The Next Day". Com um novo videoclipe caprichado, ele apresenta agora o segundo single do disco, a saborosa "The Stars (Are Out Tonight)".

Dirigido por Floria Sigismondi, o novo vídeo mostra David Bowie e a atriz Tilda Swinton, como um casal suburbano normal às voltas com vizinhos famosos, que os incomodam todo o tempo.

O novo álbum de Bowie terá lançamento mundial no mês de março.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Paris-Manhattan homenageia a obra de Woody Allen

Uma garota parisiense chamada Alice (Alice Taglioni) enfrenta todas as complicações de sua vida amorosa tendo como conselheiro e melhor amigo, um enorme poster de Woody Allen.

A ideia não é exatamente inédita, no ótimo "Sonhos de um Sedutor" (72), dirigido por Herbert Ross, Humphrey Bogart aparece para ajudar o personagem de Woody Allen a resolver seus problemas amorosos.

Mas a presença de Woody Allen em "Paris-Manhattan" não é só como personagem, a diretora estreiante Sophie Lellouche faz uma grande homenagem ao diretor e sua obra em um filme que deve agradar muito aos fãs dele, porque transita de forma leve e divertida pelos mesmos assuntos, com um olhar muito parecido com o do cineasta.

E chega a dar saudades de uma certa fase da obra de Allen, quando ele fazia filmes deliciosos como "Manhattan" (79) ou "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa"(77); obrigatórios para quem tem a intenção de conhecer sua melhor fase.

A presença de Woody Allen e sua obra na vida de Alice é tamanha que sua fixação pelo cineasta se estende ao seu trabalho, e muitas vezes ela empresta DVDs com seus filmes para seus clientes, como uma forma de terapia.

E não são só os amores que complicam a vida de Alice, sua família divertidamente confusa também é uma fonte sem fim de preocupação para a garota que vive às voltas com as confusões que criam.

Atenção especial para a trilha sonora que reaproveita alguns temas favoritos do cineasta sempre com muita graça e leveza. Imperdível para os fãs de Woody Allen e também para quem já estava com saudades de ver uma comédia romântica acima da média para variar.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

David Bowie está de volta à cena com nova música



E hoje, dia 08 de janeiro de 2013, quando todo mundo comemorava os 66 anos de David Bowie ainda lamentando sua ausência do cenário musical, ele mais uma vez surpreende o mundo e quebra um silêncio que já durava uma década.

Através de seu website, o artista apresentou ao mundo seu novo single "Where Are We Now?", a primeira faixa de "The Next Day", seu vigésimo-quarto disco; que deve chegar às lojas somente em março, mas já pode ser adquirido em pré-venda no site iTunes.

Para os fãs, Bowie estava praticamente aposentado, apesar de continuar fazendo raras aparições e gravações. Sempre rmuito requisitado, ele chegou até mesmo a ser convidado para ser uma das atrações principais da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, mas recusou o convite.

Mantido em segredo, o novo projeto é anunciado sem muito estardalhaço, mesmo assim, a nova música repercurtiu em toda a mídia especializada.

A nova música é o resultado da colaboração de Bowie com o produtor Tony Visconti, que já trabalhou com o músico em 12 de seus discos, incluindo a sua chamada "trilogia berlinense"; os discos "Low" (77), "Heroes" (77) e "The Lodger" (79) têm a capital alemã como cenário e inspiração.
A letra do novo single cita diversos locais da cidade de Berlim e parece apontar para um possível revival dessa fase brilhante da carreira do artista.

Berlim também está presente nas cenas do vídeo de "Where Are We Now?", dirigido por Tony Oursler.

Os nomes das músicas e a capa do novo disco também foram divulgados. Além da versão standard, com 14 faixas, o disco chega às lojas em uma versão "deluxe" com três faixas bônus.

Confira as faixas de "The Next Day"

The Next Day
Dirty Boys
The Stars (Are Out Tonight)
Love Is Lost
Where Are We Now?
Valentine's Day
If You Can See Me
I'd Rather Be High
Boss of Me
Dancing Out in Space
How Does the Grass Grow?
(You Will) Set the World On Fire
You Feel So Lonely You Could Die
Heat

Faixas bônus da versão "deluxe"
So She
I'll Take You There
Plan

Publicado originalmente no site Revista Eletricidade