quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Paris-Manhattan homenageia a obra de Woody Allen

Uma garota parisiense chamada Alice (Alice Taglioni) enfrenta todas as complicações de sua vida amorosa tendo como conselheiro e melhor amigo, um enorme poster de Woody Allen.

A ideia não é exatamente inédita, no ótimo "Sonhos de um Sedutor" (72), dirigido por Herbert Ross, Humphrey Bogart aparece para ajudar o personagem de Woody Allen a resolver seus problemas amorosos.

Mas a presença de Woody Allen em "Paris-Manhattan" não é só como personagem, a diretora estreiante Sophie Lellouche faz uma grande homenagem ao diretor e sua obra em um filme que deve agradar muito aos fãs dele, porque transita de forma leve e divertida pelos mesmos assuntos, com um olhar muito parecido com o do cineasta.

E chega a dar saudades de uma certa fase da obra de Allen, quando ele fazia filmes deliciosos como "Manhattan" (79) ou "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa"(77); obrigatórios para quem tem a intenção de conhecer sua melhor fase.

A presença de Woody Allen e sua obra na vida de Alice é tamanha que sua fixação pelo cineasta se estende ao seu trabalho, e muitas vezes ela empresta DVDs com seus filmes para seus clientes, como uma forma de terapia.

E não são só os amores que complicam a vida de Alice, sua família divertidamente confusa também é uma fonte sem fim de preocupação para a garota que vive às voltas com as confusões que criam.

Atenção especial para a trilha sonora que reaproveita alguns temas favoritos do cineasta sempre com muita graça e leveza. Imperdível para os fãs de Woody Allen e também para quem já estava com saudades de ver uma comédia romântica acima da média para variar.


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