domingo, 27 de julho de 2008

De Cabo a Rabo III (Especial Stones)



Há 65 anos, nascia em Dartford, Michael Philip Jagger e para comemorar a sua entrada definitiva, no que convencionamos por aqui como sendo a terceira idade, resolvi fazer este "De Cabo a Rabo - Especial Stones".

Antes de mais nada, sou uma fã da banda e ao longo do anos tenho colecionado uma boa parte de sua discografia oficial e até alguns de seus bootlegs.

Mas para me manter fiel ao espírito desta série de postagens, que lista os discos que merecem ser ouvidos do início ao fim, deixarei de lado os não oficiais e claro, os discos ao vivo e coletâneas.

Beggars Banquet (68)
A história conta que depois de tentar experimentar a psicodelia em "Their Satanic Majesties Request", o disco anterior, sem gostar do resultado, os Stones teriam resolvido voltar a trabalhar em terrenos mais familiares e roqueiros.
Em "Symphathy For the Devil", a banda jurava que estava fazendo um samba, mas fez na verdade um rock visceral que a associaria com bobagens como pactos satânicos para o resto da vida e como se isso já não fosse o suficiente, a seguir vem uma das baladas mais lindas que os Stones já fizeram em toda sua longa carreira "No Expectations".
A sonoridade tem grande influência do country americano e talvez por isso, a guitarra acústica reina em todo o disco. Lindo do início ao final com "Salt of the Earth", que continua arrepiante, quarenta anos após sua gravação.

Let it Bleed (69)
O que dizer sobre um disco que começa com Gimme Shelter e termina com You Can't Always Get What You Want? Este é o melhor disco dos Stones e isso não significa pouco.
Tem Gimme Shelter, Love in Vain e principalmente uma balada com sonoridade meio country e com Keith Richards nos vocais chamada "You Got the Silver" que é uma das coisas mais lindas que os Stones já fizeram.
Este está sempre por aqui, no meu player....

Sticky Fingers (71)
Sou apaixonada pela balada Wild Horses, mas esse disco não é só isso. Os Rolling Stones estavam no ápice nesta época, uma verdadeira máquina que arrasava tudo por onde passava.

Exile On Main Street (72)
A primeira coisa que chama atenção neste disco é que ele tem 18 faixas! Um sinal meio óbvio de que retrata um momento particularmente fértil para os Stones.
Sendo a melhor banda de rock do mundo, o disco só poderia ser perfeito.

Black and Blue (76)
Os Stones sempre pareceram meio sujos, aqui eles mergulharam nesta estética e dela tiraram musicalmente, um disco que chutava de vez tudo o que fosse certinho.
A entrada de Ronnie Wood para a banda coincide com uma fase complicada de muitas drogas e falta de liderança e organização.
O som sai completamente do convencional, mas é uma delícia de se ouvir. Especialmente a balada "Memory Motel"...

Tatoo You (81)
"Some Girls", o disco anterior já tinha começado a apontar para este lado mais "suingado" por assim dizer e este disco é uma reafirmação dessa tendência.
Com letras divertidas e clima para cima, é um disco que precisa estar na coleção de quem gosta de Stones.

Steel Wheels (89)
O disco da volta! A banda tinha acabado, ninguém esperava, mas acabou retornando e com um disco que tinha como função mostrar que ainda era a maior banda de rock do mundo.
Gosto da energia deste disco, em especial da música "Mixed Emotions"....

A Bigger Bang (05)
O disco que provou em definitivo que rock não é uma exclusividade de quem é jovem. Um disco variado que mostra a banda voltando as origens, o que significa que tudo é construído ao redor da levada de Charlie Watts e da guitarra de Keith Richards.
Tomara que o próximos sejam tão bons quanto este.

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