Um drama baseado livremente em fatos reais e estarrecedores, assim é "Nothing but the truth". Uma repórter de um badalado jornal de Washington tem a oportunidade de sua carreira; investigando as causas que levaram o governo americano a retaliar violentamente um atentado frustrado contra a vida do presidente, ela esbarra em relatórios de uma agente da CIA que desaconselhavam qualquer ação.
Para contar a história, Rachel Armstrong (Kate Beckinsale) revela a identidade secreta da tal agente, que por coincidência é a mãe de uma coleguinha de escola de seu filho, Erica Van Doren (Vera Farmiga).
Mas desde os atentados de 11/09, o governo americano adquiriu poderes especiais em casos que envolvem Segurança Nacional e os direitos comuns do cidadão, como aquele que garante o sigilo da fonte, ficam revogados.
Por princípio, Rachel se nega a revelar sua fonte e um promotor público especialmente destacado para a missão Patton Dubois (Matt Dillon) passa a perseguí-la obstinadamente. Em uma questão de horas, Rachel está na frente de um juiz, que não tem outra opção, senão colocá-la na prisão e mesmo com o total apoio do jornal que contrata Albert Burnside (Alan Alda), o melhor advogado para este tipo de caso, não restam saídas para a jornalista.
Seu marido Ray (David Schwimmer) que inicialmente apoia a decisão, com o tempo, passa a questioná-la, o que torna o drama de Rachel cada vez mais pessoal e solitário.
Dirigido e roterizado por Rod Lurie, "Nothing but the Truth" é perturbador por levar aos olhos de um público ainda maior o caso real da jornalista Judith Miller, presa em 2005 por se recusar a identificar em um tribunal a fonte que lhe revelou a identidade da agente da CIA Valerie Plame.
O filme ainda não recebeu um título em português, mas seu lançamento no Brasil está agendado para junho de 2009.
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