O novo James Bond não traz sequer aquela frase que virou marca registrada da franquia: " - My Name is Bond, James Bond"; aliás, Daniel Craig, a nova encarnação do agente secreto, economiza palavras em Quantum of Solace.
Mas arrasa na ação. Da perseguição de carros na Itália, na cena que antecede a abertura, ao final, em Kazan, na Rússia, o público tem pouquíssimas oportunidades de respirar em meio à ação frenética.
O que dificulta um pouco o entendimento da trama; logo após os acontecimentos de Casino Royale, Bond carrega Mr White (Jesper Christensen), no porta-malas de seu Aston Martin, entregando-o a sua chefe M (Judi Dench); ele descobre que existem membros de uma organização poderosa e muito mal intencionada, infiltrados até no MI6.
Incansável, Bond quer vingar a morte de Vesper Lynd (Eva Green) e vai seguindo as pistas que levam ao líder da tal organização, Dominic Greene (Mathieu Amalric), que para piorar a situação, usa uma ONG ecológica (Greene Planet) como fachada para encobrir suas reais intenções.
Os interesses de Greene não demoram a serem revelados, recebendo o apoio da CIA, ele prepara um golpe de estado na Bolívia, prometendo uma boa fatia do petróleo boliviano aos americanos.
O que leva Bond a ser caçado pela organização, pela MI6, por recusar-se a obedecer as ordem de M e pela própria CIA, que o vê como uma ameaça aos seus interesses.
No meio da confusão, Bond encontra em Camille (Olga Kurylenko), amante de Greene, uma aliada quando descobre que também ela, está em busca de vingança.
Dirigido por Marc Forster, e com efeitos visuais maravilhosos, como já se tornou uma tradição na franquia 007, "Quantum of Solace" consegue prender o público do início ao final e é uma boa sequência para "Casino Royale", que promoveu a reinvenção do personagem em 2006.
o foda das cenas de ação é que a mudança de câmera toda hora faz com que seja difícil entender o que está acontecendo.
ResponderExcluirseria algo do tipo:
"tá ele tá no telhado... e o inimigo dele num telhado tb.. mas qual a distância de um pro outro"
boa crítica. Abs.
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