quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Psicólogo mostra o "outro lado" de Hollywood



Depois que o filme independente "Crash" surpreendeu o mundo, ganhando 3, dos 6 Oscars a que havia sido indicado, a ideia de juntar em um mesmo filme histórias de um grande número de personagens que em um determinado momento se intercruzam, tem sido vista com simpatia dentro e fora do circuito independente.

É o caso deste filme, que faz de um analista, o Dr Henry Carter (Kevin Spacey), o ponto comum entre uma estudante (Keke Palmer) com problemas na escola, um redator em busca de uma boa ideia para um script (Mark Webber), um agente de atores totalmente neurótico (Dallas Roberts), uma atriz em decadência por causa de sua idade (Saffron Burrows), um ator viciado em drogas (Jack Huston), um ator na crise da meia-idade (Robin Williams) e mais uns tantos outros personagens que fazem parte do dia-a-dia do psicólogo.

A questão é que o próprio analista está fora de condições de trabalho, sua esposa cometeu suicídio, e ele, mesmo ocupando uma posição privilegiada, atendendo diversas celebridades do cinema e com seu livro de auto-ajuda na lista de best-sellers, sente-se incapaz de ajudar seus pacientes.

Mergulhado em depressão e viciado em maconha, o Dr Carter precisa voltar ao seu melhor para vencer a tarefa de manter o "zoológico" dos diversos personagens de Hollywood em condições de trabalho.

O diretor Jonas Patte, com alguma experiência em seriados e filmes para a TV, desenvolve a história em ritmo lento, mas que serve bem a nós, os fãs de cinema e curiosos por seus bastidores, que podem também divertirem-se buscando semelhanças entre a ficção e as "figuras" reais que circulam no universo hollywoodiano.

Ok, que os personagens por aqui têm uma construção um tanto superficial, mas suas histórias e situações acabam nos lembrando de fatos que as publicações especializadas em celebridades não cansam de registrar.

Mas colocando as "fofocas" de celebridades de lado, o filme ainda tem pelo menos duas atrações excepcionais: o trabalho sempre competente de Kevin Spacey, absolutamente convincente ao retratar a decadência do Dr Carter e o show de interpretação de Robin Willians, que embora não tenha muito tempo de tela, deixa muito claro a que veio.

Também vale prestar uma atenção extra no bom trabalho de Keke Palmer, uma novata com larga experiência na TV que está muito bem como a estudante que ama o Cinema e que, sem querer, acaba conhecendo seus bastidores.

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