quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma boa dose de filosofia oriental e muitos efeitos especiais em "O Último Mestre do Ar"



Outra das aguardadas estreias do ano, chegou aos cinemas no último final de semana "O Último Mestre do Ar", uma adaptação feita pelo cineasta indiano M. Night Shyamalan do desenho animado "Avatar" exibido pelo canal de TV Nickleodeon.

O ambicioso projeto custou aos cofres da Paramount Pictures nada menos do que 150 milhões de dólares, mas foi recebido pela critica especializada com uma carga ainda mais virulenta do que "Fim dos Tempos" (The Happening - 2008), considerado o maior fracasso de sua carreira até então.

As queixas recaem principalmente sobre a adaptação para 3D feita após a filmagem, que segundo eles, comprometeu a qualidade da fotografia, enquanto um roteiro confuso e cheio de buracos e atores pouco expressivos fizeram o resto para transformar o filme em um fracasso absoluto.

Mas tenho uma forte impressão de que existe uma boa dose de má vontade nestas críticas; o roteiro conta a história de 4 nações que convivem pacificamente, cada uma com o domínio sobre um dos elementos: água, fogo, terra e ar; até que um dia, liderada por Ozai (Cliff Curtis), a Nação do Fogo decide guerrear contra as demais dominando-as completamente.

O desequilíbrio causado pela guerra traz de volta Aang (Noah Ringer), um garoto que é a reencarnação do Avatar, um ser enviado ao mundo para promover o reequilíbrio das forças, que é encontrado pelos irmãos Katara (Nicola Peltz) e Sokka (Jackson Rathbone); dois jovens que fazem parte da nação da água e com poderes sobre este elemento.

Com belíssimos efeitos visuais, o filme é antes de qualquer coisa uma agitada aventura que parte de uma visão de espirtualidade oriental para mostrar que nações que tentam usar seu poderio de guerra para dominar o mundo, em respeito por ninguém, acabam isoladas e estão fadadas ao facasso.

Pensando bem, os americanos não podem mesmo gostar deste tipo de filme, não é?

O final dá abertura clara para uma sequência; espero que vingue!

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Um comentário:

  1. Não assisti em 3D e acho que foi melhor assim, pois gostei muito do filme sobretudo pela fotografia em 2D, e a história também é exelente,Shyamalan para mim é um dos ultimos bom diretores, pena que a crítica não tem o entendido.

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