Em um dia comum, em Nova York, ninguém esperava, mas terroristas fortemente armados atacam um trem que vai da estação Pelham para Manhattan exigindo um resgate de 10 milhões de dólares, que deve ser entregue em apenas uma hora, ou os refens serão assassinados a cada minuto que passar do prazo.
Dizendo assim, parece uma daquelas tramas corriqueiras que costumam ser mostradas em mais corriqueiras ainda produções B feitas para a TV e mostradas semanalmente em nossas emissoras, mas este não é definitivamente o caso de "O Sequestro do Metrô 123".
Baseado em um livro de John Godey e já adaptado para o cinema em 1974 em um filme homônimo, até hoje considerado um marco do gênero, com direção de Joseph Sargent e com Walter Matthau e Robert Shaw nos papéis principais, agora nas mãos de John Travolta e Denzel Washington, a nova versão tem seu brilho próprio criado pelo elenco.
Travolta é Ryder, o líder dos terroristas, um psicopata violento, que parece ter boas desculpas para suas ações e que é melhor ainda em seus diálogos, que costumam oferecer o "alívio cômico" de toda a tensão.
Do outro lado da linha, o homem que está no lugar errado, no momento certo está Walter Garber (Denzel Washington), um executivo do setor de transportes rebaixado para a área de operações devido suspeitas de que estaria envolvido em um esquema de suborno.
John Turturro, como o especialista em sequestros da polícia de Nova York e James Gandolfini, como o prefeito da cidade, completam o quadro de boas interpretações que fazem de "Sequestro do Metro 123" uma boa diversão.
Tony Scott dirige e imprime ao filme, além de um ritmo veloz, a mesma qualidade visual que o fez famoso, nos anos 80, ao lado do irmão Ridley, quando a dupla "atualizou" as imagens da telona com os recursos visuais dos comerciais de TV, que costumavam dirigir.
amercano tem mania de sequestro, gerra, terrorismo...e fica colocando essas idéias nas cabeças das pessoas do respo do mundo...
ResponderExcluirpor que não falam e fazem filmes de amor e paz?