Chega as lojas o primeiro disco de inéditas da banda Dr Sin em 7 anos, "Bravo", é o oitavo disco de estúdio de uma banda que já é quase uma "instituição" dentro do rock nacional, em sua "divisão" para exportação.
O trio de virtuoses que forma o Dr Sin, já está na estrada há 15 anos, sempre prestando serviços de excelência na tumultuada área do Heavy Metal e Hard Rock.
E "Bravo" é mais um destes serviços, a ser acrescentado no já extenso currículo da banda. Com influências que vão da sonoridade mais elaborada do rock progressivo, que eles dominam como poucos, a mais pura e simples "porrada" direta no ouvido, este é de longe o trabalho mais maduro, e mais bem acabado que o Dr Sin já fez.
Depois da vinheta com toques orientais "Taj Mahal" é a vez de prestar tributo a "mãe" de todas as bandas de Heavy Metal, o Led Zeppelin é influência de sempre na música do Dr Sin e "Celebration Song", é homenagem justa e muito bem feita citando na letra os clássicos da banda.
No lado mais pesado, os destaques são "Drowning in Sin", "Full Throttle" e especialmente "Freedom", que já começa com Edu Ardanuy quebrando tudo na guitarra. Por sinal, a banda que sempre foi conhecida por sua competência musical está melhor do que nunca em "Bravo".
O disco ainda conta com as participações especiais de Gustavo Monsato, vocalista da banda francesa Adagio, na faixa "Drowning in Sin", Rodrigo Simão (teclados), Demian Tiguez, guitarrista da banda Cerymony e ex-Symbols, na faixa "Hail Ceasar", e Luiz Carlini, nas faixas "Celebration Song" e "C'est La Vie".
"Empty World" e "Think It Over" são as baladas, e ao lado de "C'est La Vie" formam um trio de canções com uma maior vocação "radiofônica"; isto é, se existe ainda neste país alguma rádio que toca rock, estas três seriam as candidatas mais fortes a frequentadoras das chamadas paradas de sucesso, bom, pelo menos seriam se estas fossem baseadas em qualidade musical.
E se ouvir o disco já é tão bom, fica agora a expectativa para conferir o que o trio pode fazer ao vivo com este novo repertório. Imperdível!
Texto escrito originalmente para a Revista Eletricidade
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