quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A Ressaca é uma viagem aos coloridos anos 80



Quem viveu a década de 80 certamente tem dificuldade em compreender o fascinio que ela exerce sobre a imaginação daqueles que não a viveram; em todo caso, vira e mexe ela reaparece como tema nos filmes que se fazem hoje em dia, para o público jovem.

É o caso de "A Ressaca", uma péssima escolha de título em português, que tenta capitalizar em cima de outro sucesso recente, "Se Beber, não Case", mas que na verdade apenas estraga a primeira das piadas do filme, já que seu titulo original que poderia ser traduzido como "A máquina do tempo na banheira", perde a associação imediata com o sucesso da mais famosa das trilogias da década, "De Volta Para o Futuro" e suas viagens no tempo dentro do modernoso carro DeLorean.

Um grupo de amigos quarentões, cada um com seus próprios problemas, resolvem ajudar um deles, Lou (Rob Corddry), a recuperar-se de uma tentativa de suicídio e para isso partem para uma estação de esqui, onde passaram um final de semana em 1986, quando eram adolescentes.

Mas chegando lá, após encontrar o lugar em franca decadência, tomam um porre homérico, entram em uma misteriosa banheira de hidromassagem e, pronto, viajam no tempo e acordam em 1986, aproveitando a nova chance para mudar de vez suas vidas.

No meio do grupo de quarentões, Jacob (Clark Duke), sobrinho de Adam (John Cusack) é um jovem nerd que entra na história claramente para buscar uma identificação extra com o público atual. Para agradar a outra ponta, a dos saudosistas, o filme tem a presença do comediante Chevy Chase, fazendo uma ponta como o misterioso técnico que faz a tal banheira funcionar.

Tá bom, é clichê, mas o filme do diretor Steve Pink, nunca tentou mesmo se levar a sério e, assim, sem qualquer explicação científica, "A Ressaca" cumpre perfeitamente bem a sua função de divertir e será tanto melhor apreciado quanto mais for encarado como diversão.

Se bem que apesar das roupas ridículas, ombreiras, celulares do tamanho de tijolos, cabelos armados e mullets, existia uma música tão boa que conseguia deixar todas essas aberrações divertidas.

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