A monarquia talvez seja a instituição britânica mais notável, capaz ainda de provocar em todo mundo sentimentos como curiosidade e admiração, quase sempre temperados por uma boa dose de controvérsia.
Não é por acaso que seus reis e rainhas sejam retratados de tempos em tempos pelo cinema em obras de destaque como "A Rainha" (2007) de Stephen Frears, Elizabeth (1998) e Elizabeth - A Era de Ouro (2009), só para ficar nos mais recentes.
Agora, uma outra personagem desta admirável instituição ganha seu espaço nas telas, trata-se de "A Jovem Rainha Vitória", uma primorosa reconstituição de época, que rendeu 3 indicações e o Oscar de Melhor Figurino, mostrando como foram os primeiros anos da soberana que por mais tempo ocupou o trono britânico.
Com Emily Blunt no papel título, o filme mostra a luta da jovem princesa que sente-se prisioneira do próprio destino, ao descobrir-se como única herdeira do trono de seu tio William (Jim Broadbent).
Protegida de todas as maneiras possíveis durante a infância e adolescência, a jovem mostra bastante personalidade ao não deixar-se manipular pelo ambicioso padrasto Sir John Conroy (Mark Strong).
Inexperiente, já que foi coroada aos 18 anos de idade, ela passa a aceitar os conselhos do Primeiro Ministro Lord Melbourne (Paul Bettany), um político esperto que muitas vezes a coloca em situações desastrosas.
E acaba se apaixonando pelo primo Albert (Rupert Friend), um príncipe alemão que se tornaria seu marido e uma grande influência em seu reinado.
O filme mostra um retrato um pouco mais realista e menos romântico do que "Os Jovens Anos de uma Rainha" (1954), que tem Romy Schneider no papel de Vitória e foi dirigido por Ernst Marischka.
Dirigido pelo canadense Jean-Marc Vallée, "A Jovem Vitória" tem como maior trunfo o fato de apresentar para as novas gerações uma personagem chave de sua época e responsável por inúmeras mudanças nos rumos de seu país, que em suas mãos emergeria como a maior potência mundial de seu tempo.
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