Enquanto as pessoas por aí, continuam aproveitando cada oportunidade para cobrar que Robert Plant volte imediatamente ao Led Zeppelin, ele prefere seguir com sua própria vida e afastar-se cada vez mais dos velhos fantasmas do passado.
E que melhor forma de reafirmar isso, do que tocar no Festival de Glastonbury para um público de todas as idades, uma mistura colorida e alegre, que, não se importou nada com uma chuva torrencial e continuou por lá, disposto a divertir-se?
Embora Plant não queira mesmo nada com seu passado no Led Zeppelin, ele começa o show evocando esse passado... "Babe, I'm Gonna Leave You" aparece em uma versão arrepiante, com o exotismo da guitarra acústica, que empresta sua sonoridade do flamenco, e não deixa muito espaço para sua versão folk original e um dos cavalos de batalha dos antigos shows de sua ex-banda, sombras de nuvens pesadas sobre o palco. Será que do meio delas, o velho Zepelim surgirá novamente?
Não, de jeito nenhum... e é preciso deixar claro que, no que depender dele, a velha banda não voará nunca mais e o que melhor para isso do que "Tin Pan Valley" e sua letra ácida? Lá está ele dizendo mais uma vez: "Não importa o que vocês querem, eu não tenho a intenção de viver das minhas glórias antigas, estou seguindo adiante...."
E, como disse antes de embarcar em uma versão afro, árabe, qualquer coisa, menos rock, de "Black Dog"; esta será uma jornada de misturas entre a música do ocidente e do oriente. É assim que ele quer, se a plateia se choca, ouvindo velhos clássicos pintados com outras tintas, montando cenários irreconhecíveis, problema da plateia.
Pintar com tintas diferentes é a especialidade dessa banda que acompanha Robert Plant hoje em dia. Com músicos como multiinstrumentista Juldeh Camara, da Gambia, e o guitarrista Skin Tyson, a Sensational Space Shifters é capaz de construir qualquer clima, evocar oriente ou ocidente, folk ou África, viaja na velocidade da luz para qualquer parte do mundo.
Justin Adams, o outro guitarrista, tem anos de influências árabes em seu currículo e adiciona temperos extras a tudo, exercendo o comando da banda que traz também John Baggott, Billy Fuller e Dave Smith.
Uma banda completa, que no palco de Glastonbury se mostra tranquila, feliz e verdadeiramente talentosa, imprimindo sempre sua personalidade, longe de qualquer preocupação com as possíveis comparações com os monstros lendários do passado, sempre a espreita, momentaneamente trazidos de volta pelos gritos de um ou outro na plateia, pedindo por alguma música.
A beleza eterna de "Going to California" parece saciar momentaneamente a fome de passado do público, mas o artista quer retomar seu caminho rumo ao futuro. Seu novo disco "Lullaby and…The Ceaseless Roar", gravado com a Sensational Space Shifters, já está pronto e chega às lojas no dia 9 de Setembro. Saem dele duas músicas do repertório do show, "Little Maggie" e "Rainbow" que são muito bem recebidas, encaixando-se como uma luva, em um bloco de sonoridade mais folk.
A apresentação é curta, é preciso dar mais ao público que os chama de volta depois de uma arrasadora "Whole Lotta Love" e a banda ressurge no palco para "Rock and Roll", um daqueles hinos, que, Robert Plant nunca conseguirá manter longe de seu repertório. O público, mais uma vez encantado, agradece.
E que melhor forma de reafirmar isso, do que tocar no Festival de Glastonbury para um público de todas as idades, uma mistura colorida e alegre, que, não se importou nada com uma chuva torrencial e continuou por lá, disposto a divertir-se?
Embora Plant não queira mesmo nada com seu passado no Led Zeppelin, ele começa o show evocando esse passado... "Babe, I'm Gonna Leave You" aparece em uma versão arrepiante, com o exotismo da guitarra acústica, que empresta sua sonoridade do flamenco, e não deixa muito espaço para sua versão folk original e um dos cavalos de batalha dos antigos shows de sua ex-banda, sombras de nuvens pesadas sobre o palco. Será que do meio delas, o velho Zepelim surgirá novamente?
Não, de jeito nenhum... e é preciso deixar claro que, no que depender dele, a velha banda não voará nunca mais e o que melhor para isso do que "Tin Pan Valley" e sua letra ácida? Lá está ele dizendo mais uma vez: "Não importa o que vocês querem, eu não tenho a intenção de viver das minhas glórias antigas, estou seguindo adiante...."
E, como disse antes de embarcar em uma versão afro, árabe, qualquer coisa, menos rock, de "Black Dog"; esta será uma jornada de misturas entre a música do ocidente e do oriente. É assim que ele quer, se a plateia se choca, ouvindo velhos clássicos pintados com outras tintas, montando cenários irreconhecíveis, problema da plateia.
Pintar com tintas diferentes é a especialidade dessa banda que acompanha Robert Plant hoje em dia. Com músicos como multiinstrumentista Juldeh Camara, da Gambia, e o guitarrista Skin Tyson, a Sensational Space Shifters é capaz de construir qualquer clima, evocar oriente ou ocidente, folk ou África, viaja na velocidade da luz para qualquer parte do mundo.
Justin Adams, o outro guitarrista, tem anos de influências árabes em seu currículo e adiciona temperos extras a tudo, exercendo o comando da banda que traz também John Baggott, Billy Fuller e Dave Smith.
Uma banda completa, que no palco de Glastonbury se mostra tranquila, feliz e verdadeiramente talentosa, imprimindo sempre sua personalidade, longe de qualquer preocupação com as possíveis comparações com os monstros lendários do passado, sempre a espreita, momentaneamente trazidos de volta pelos gritos de um ou outro na plateia, pedindo por alguma música.
A beleza eterna de "Going to California" parece saciar momentaneamente a fome de passado do público, mas o artista quer retomar seu caminho rumo ao futuro. Seu novo disco "Lullaby and…The Ceaseless Roar", gravado com a Sensational Space Shifters, já está pronto e chega às lojas no dia 9 de Setembro. Saem dele duas músicas do repertório do show, "Little Maggie" e "Rainbow" que são muito bem recebidas, encaixando-se como uma luva, em um bloco de sonoridade mais folk.
A apresentação é curta, é preciso dar mais ao público que os chama de volta depois de uma arrasadora "Whole Lotta Love" e a banda ressurge no palco para "Rock and Roll", um daqueles hinos, que, Robert Plant nunca conseguirá manter longe de seu repertório. O público, mais uma vez encantado, agradece.
Setlist completo de Robert Plant and the Sensational Space Shifters em Glastonbury (28/06/2014)
Babe, I'm Gonna Leave You
Tin Pan Valley
Black Dog
Rainbow
Going to California
The Enchanter
Little Maggie
What Is and What Should Never Be
Fixin' to Die
Whole Lotta Love / Who Do You Love
Bis:
Rock and Roll
Babe, I'm Gonna Leave You
Tin Pan Valley
Black Dog
Rainbow
Going to California
The Enchanter
Little Maggie
What Is and What Should Never Be
Fixin' to Die
Whole Lotta Love / Who Do You Love
Bis:
Rock and Roll
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