E a história começa exatamente onde o capítulo anterior terminou; Bella (Kristen Stewart) é salva da morte por seu amor vampiro Edward (Robert Pattinson), após dar a luz a Renesmee (Mackenzie Foy), uma estranha criança que cresce muito rapidamente por ser metade humana, metade vampira.
Enquanto Bella tenta se acostumar com seus novos poderes extraordinários, o poderoso clã dos Volturi quer aplicar sua particular forma de justiça no clã Cullen por acreditar que Renesmee é uma criança imortal, o que tornaria todo o clã condenado a morte, já que é proibido transformar uma criança em vampira.
Os Cullen buscam o apoio de sua espécie e apresenta-se um verdadeiro exército de apoiadores, todos com poderes extraordinários, quase um time de X Men que aguarda ansiosamente a chegada dos Volturi para enfrentá-los em uma grande batalha... e, depois dela, o desfecho que todos esperavam desde a primeira cena da saga.
Não é interessante entrar em muitos detalhes, mas o filme cresce em interesse no exato momento em que começa a fugir um pouco da história redondinha demais de Meyer para ousar a ser um pouco menos morno adicionando finalmente alguma emoção, um pouco antes de voltar para o seu "normal".
Uma decisão corajosa do diretor Bill Condon, que também assinou a primeira parte e colocou algum humor neste último capítulo melhorando um pouco a relação dos não fanáticos com toda a saga ao fazê-lo; as expressões e gritinhos de Aro (o genial Michael Sheen), por exemplo, sozinhas, já valem o ingresso.
Talvez, se durante a saga, mais momentos dessa liberdade tivessem aparecido, os filmes criassem um interesse um pouco maior, com personagens mais bem construídos e tramas um pouco mais elaboradas, e mesmo baseando-se na fraca mitologia de Meyer, Crepúsculo pudesse até transcender seu público alvo de adolescentes românticas sem muita coisa na cabeça. Mas eles não aconteceram, respeitaram e levaram os livros a sério demais e perderam grande oportunidade... uma pena...
Confira o trailer de "Saga Crepúsculo: Amanhecer - parte 2"