Sempre engajado politicamente, o diretor escolheu um episódio da história americana que foi pouco explorado pelo cinema, mas que tem lições importantes para serem aprendidas até mesmo nos dias de hoje.
Após o assassinato do presidente Abraham Lincoln, oito pessoas são presas, acusadas de fazer parte da conspiração para matá-lo, entre elas, uma mulher, Mary Surratt (Robin Wright Penn), dona da pensão em que John Wilkes Booth (Toby Kebbell) reunia-se com seu grupo de conspiradores, entre eles, o filho de Mary, John (Johnny Simmons).
Os conspiradores são julgados por um tribunal militar e um advogado novato Frederick Aiken (James McAvoy) é escalado para defender Mary, mas encontra enormes obstáculos para isso, o maior, a relutância da própria Mary em acusar o filho para livrar-se da condenação.
Boas atuações de um elenco estelar que também inclui Kevin Kline, Tom Wilkinson, Justin Long e Evan Rachel Wood, entre outros.
O roteiro original desenvolvido para a produção por James Solomon necessitou de alguns anos de pesquisa histórica e o resultado é uma história humana que tem a intenção declarada de mostrar a ausência de justiça em uma época em que todos tinham medo de que a guerra sangrenta que dividiu os Estados Unidos e que tinha acabado a pouco tempo, recomeçasse.
Um grande drama de tribunal e uma produção acima da média, que merece ser vista e discutida.
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