A ideia não é exatamente inédita, no ótimo "Sonhos de um Sedutor" (72), dirigido por Herbert Ross, Humphrey Bogart aparece para ajudar o personagem de Woody Allen a resolver seus problemas amorosos.
Mas a presença de Woody Allen em "Paris-Manhattan" não é só como personagem, a diretora estreiante Sophie Lellouche faz uma grande homenagem ao diretor e sua obra em um filme que deve agradar muito aos fãs dele, porque transita de forma leve e divertida pelos mesmos assuntos, com um olhar muito parecido com o do cineasta.
E chega a dar saudades de uma certa fase da obra de Allen, quando ele fazia filmes deliciosos como "Manhattan" (79) ou "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa"(77); obrigatórios para quem tem a intenção de conhecer sua melhor fase.
A presença de Woody Allen e sua obra na vida de Alice é tamanha que sua fixação pelo cineasta se estende ao seu trabalho, e muitas vezes ela empresta DVDs com seus filmes para seus clientes, como uma forma de terapia.
E não são só os amores que complicam a vida de Alice, sua família divertidamente confusa também é uma fonte sem fim de preocupação para a garota que vive às voltas com as confusões que criam.
Atenção especial para a trilha sonora que reaproveita alguns temas favoritos do cineasta sempre com muita graça e leveza. Imperdível para os fãs de Woody Allen e também para quem já estava com saudades de ver uma comédia romântica acima da média para variar.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigada pela visita!