sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Romance e diversão em Par Perfeito



Comédia romântica, mas também filme de ação, Par Perfeito conta a história de Jen (Katherine Heigl), uma garota bastante atrapalhada que vai para a Europa com os pais para esquecer do ex-namorado e lá, mais precisamente na Riviera Francesa, encontra o homem ideal em Spencer (Ashton Kutcher) um americano, bonito, rico e que se apaixona por ela a primeira vista, o que faz dele o marido perfeito, não fosse um pequeno detalhe: ele é um assassino da CIA.

Mas tudo dá certo, já que antes de casar-se com Jen, Spencer decide aposentar-se da agência e passa a trabalhar em uma construtora.

O casal viveria feliz para sempre, em sua bela casa no subúrbio, não fosse um outro pequeno detalhe: alguém decide oferecer uma recompensa para outros agentes pela vida do casal e os dois passam a tentar fugir de amigos, colegas de trabalho e vizinhos carregando metralhadoras.

A mistura de tiros e romance, não é exatamente uma novidade no cinema e já foi abordada em clássicos do cinema como o ótimo "Charada" (1963) de Staley Donen e até, mais recentemente em "Sr e Sra Smith"(2005); que se não foi exatamente o melhor, nem na filmografia de seus protagonistas Angelina Jolie e Brad Pitt, passou para a história do cinema por suas filmagens terem servido como cenário para o início do romance entre os dois atores.

Igualmente com muita ação, inúmeras reviravoltas e surpresas, "O Par Perfeito" é na verdade dirigido ao mesmo público feminino que elevou Ashton Kutcher e seus músculos abdominais perfeitos a um novo tipo de estrelato que inclui uma imensa massa de seguidores no Twitter, de olho em tudo o que o ator costuma postar.

Dirigido por Robert Luketic, que já tinha trabalhado com Katherine Heigl no ótimo "A Verdade Nua e Crua", "Par Perfeito" é o filme ideal para quem vai ao cinema apenas por diversão, que ele entrega na dose prometida.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma boa dose de filosofia oriental e muitos efeitos especiais em "O Último Mestre do Ar"



Outra das aguardadas estreias do ano, chegou aos cinemas no último final de semana "O Último Mestre do Ar", uma adaptação feita pelo cineasta indiano M. Night Shyamalan do desenho animado "Avatar" exibido pelo canal de TV Nickleodeon.

O ambicioso projeto custou aos cofres da Paramount Pictures nada menos do que 150 milhões de dólares, mas foi recebido pela critica especializada com uma carga ainda mais virulenta do que "Fim dos Tempos" (The Happening - 2008), considerado o maior fracasso de sua carreira até então.

As queixas recaem principalmente sobre a adaptação para 3D feita após a filmagem, que segundo eles, comprometeu a qualidade da fotografia, enquanto um roteiro confuso e cheio de buracos e atores pouco expressivos fizeram o resto para transformar o filme em um fracasso absoluto.

Mas tenho uma forte impressão de que existe uma boa dose de má vontade nestas críticas; o roteiro conta a história de 4 nações que convivem pacificamente, cada uma com o domínio sobre um dos elementos: água, fogo, terra e ar; até que um dia, liderada por Ozai (Cliff Curtis), a Nação do Fogo decide guerrear contra as demais dominando-as completamente.

O desequilíbrio causado pela guerra traz de volta Aang (Noah Ringer), um garoto que é a reencarnação do Avatar, um ser enviado ao mundo para promover o reequilíbrio das forças, que é encontrado pelos irmãos Katara (Nicola Peltz) e Sokka (Jackson Rathbone); dois jovens que fazem parte da nação da água e com poderes sobre este elemento.

Com belíssimos efeitos visuais, o filme é antes de qualquer coisa uma agitada aventura que parte de uma visão de espirtualidade oriental para mostrar que nações que tentam usar seu poderio de guerra para dominar o mundo, em respeito por ninguém, acabam isoladas e estão fadadas ao facasso.

Pensando bem, os americanos não podem mesmo gostar deste tipo de filme, não é?

O final dá abertura clara para uma sequência; espero que vingue!

Remake de Karatê Kid traz a beleza da China e Jackie Chan



Nos últimos tempos de crise economica entre os grandes estúdios de Hollywood, os remakes têm sido vistos como um investimento de retorno certo pois já saem com a vantagem da fama e do sucesso da produção original.

Um sucesso que no caso de Karatê Kid (84) colocou o filme numa lista muito especial, feito originalmente para o público adolescente, conquistou todas as idades, transformando-se em grande clássico do cinema, menos de 30 anos depois de produzido.

A história do adolescente que se muda para outra cidade e nela encontra problemas para relacionar-se até que começa a aprender Karatê com um velho sensei japonês, tem um apelo universal tão grande que pode facilmente ser transportada para outros cenários e neste remake ela é; a ação se passa na China.

Dre Parker (Jaden Smith), muda-se junto com a mãe Sherry (Taraji P. Henson) para a China, onde para piorar o isolamento causado pela diferença de língua e costumes, ainda encontra um grupo de garotos liderado por Cheng (Zhenwei Wang) que se comportam como bullies e passam a surrá-lo sempre que o encontram.

Mas o sr Han (Jackie Chan), o zelador de seu prédio, percebe a situação e decide ajudá-lo, ensinando ao garoto as artes do kung-fu. É aí que pode surgir a pergunta, mas não era Karate Kid? Sim, e a solução: Dre chega na China com uma pequena noção de Karatê, uma arte japonesa por essência, mas é aprendendo Kung Fu que ele pode finalmente defender-se e ganhar o respeito de seus inimigos.

KARATÊ KID - FOTO: DIVULGAÇÃOAssim, aquilo que era sobre a cultura japonesa, no filme original, neste remake é sobre a China. E o resultado é uma produção extremamente simpática, com uma bela fotografia que aproveita muito bem tanto os grandes monumentos da China como Grande Muralha e Cidade Proibida, como suas belezas naturais.

Todos os atores estão muito vontade e a interação entre o veterano Jackie Chan e o garoto Jaden Smith é algo de muito especial; assim como o nem tão garoto assim na época, Daniel "San" Larusso (Ralph Macchio) conseguiu uma quimica tão perfeita com o veterano Sr Kesuke Miyagi (Noriyuki “Pat” Morita); que rendeu ao sensei indicação ao Oscar e ao Globo de Ouro, como melhor ator coadjuvante naquele ano.

Dirigido por Harald Zwart, o filme tem como produtor o lendário Jerry Weintraub, que por sinal, produziu os três filmes originais na década de 80.

Com cenas de luta convincentes, o filme deve agradar tanto aos antigos fãs do original, como a quem nunca teve chance de assisti-lo.

domingo, 22 de agosto de 2010

Exibição teste revela detalhes de Harry Potter e as Relíquias da Morte




A espera está chegando em sua reta final, agora que faltam menos de 90 dias para que o filme mais aguardado do ano chegue aos cinemas, o penúltimo capítulo da Saga Harry Potter, começa a ter seus detalhes revelados ao público, graças a uma primeira exibição teste que aconteceu durante a última semana em Chicago.

Para quem não sabe, uma exibição teste é feita pelo estúdio, para um público de convidados, que se compromete em avaliar a qualidade da nova produção.

A ideia por trás de uma exibição teste é checar se a duração está adequada, bem como se a própria montagem das cenas está satisfatória.

Entre as pessoas que assitiram a exibição teste de Harry Potter 7 em Chicago estavam o diretor David Yates e os produtores David Heyman e David Barron.

É claro que as pessoas escolhidas assinam contratos prometendo que não revelarão o que viram, mas sabemos que isso não as impede de contar tudo o que sabem, e no caso do sétimo capítulo de Harry Potter, os detalhes chegaram rapidinho ao Leaky Caldron , ótimo site especializado na Saga.

De qualquer forma, se você ainda não leu o livro, ou prefere ser surpreendido nos cinemas, já está avisado que o texto a seguir é composto de SPOILERS e só deve ser lido se você estiver disposto a abrir mão destas possíveis surpresas... Vamos lá?

Nesta apresentação, alguns dos efeitos especiais ainda não estavam finalizados, com telas verdes aparecendo em diversas cenas e com uma trilha sonora ainda provisória e a duração do filme foi de aproximadamente 2:30hrs.

Último aviso... se não quer saber como será Harry Potter 7 pare de ler agora! Considerem-se avisados!








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- Começando pelo início: O letreiro não traz a distinção de que se trata da primeira parte, portanto ele só traz o título "Harry Potter e as Relíquias da Morte"
- O filme começa com uma cena no Ministério da Magia em que o Ministro dá uma Coletiva de Imprensa onde assegura que tudo está sob controle no Mundo Mágico e que bruxos e bruxas estão em segurança.
- A seguir, vemos os Dursley indo embora e Harry fica sozinho com Edwiges na casa da Rua dos Alfeneiros.
- Na sequencia em que os amigos aparecem na casa para levar Harry em segurança, assistimos os amigos transformando-se em Harry, enquanto a câmera viaja entre eles. O divertido é que sabemos quem é quem graças as roupas e as vozes que não mudam.
- E aí vem a perseguição, com a morte da Edwiges e uma grande cena que envolverá vassouras, a moto do Hagrid, carros e os Comensais da Morte. Destaque para a cena em que a moto do Hagrid anda pelas paredes de um túnel.
- Aparece a cena em que Hermione enfeitiça seus pais para que a esqueçam. Quando o feitiço é lançado, vemos Hermione desaparecendo das fotos de família.
- No casamento de Bill e Fleur, Madame Maxime aparece entre os convidados,
- Uma animação conta a história das Relíquias da Morte e uma série de flashbacks com a participação de Dumbledore e do professor Slughorn mostra a trajetória das Horcruxes. Quando todos estão na festa do casamento, ela é invadida pelos Comensais da Morte.
- Outra cena do livro, a reunião de Voldemort com seus asseclas na Mansão Malfoy também acontece e vemos Lucius Malfoy tremendo diante daquele que não deve ser nomeado.
- Dobby e Monstro aparecem em diversas cenas e a interação entre os dois é muito engraçada.
- No acampamento, são mostrados os feitiços que Hermione coloca para protegê-los dos Comensais da Morte.
- Quando Ron vai destruir um dos horcruxes, ele vê Harry beijando Hermione.
- Cada vez mais irritado, Ron decide deixar o acampamento em uma cena bastante dramática.
- Em Goddric's Hollow, o memorial aos Potter não é mostrado e Nagini sai de dentro da boca da Bagshot e a luta segue até um quarto de criança na casa vizinha.
- Nas cenas no Ministério da Magia; apareceu uma nova estátua na fonte do hall principal do ministério, que mostra trouxas torturando bruxos. Além disso, agora o ministério produz vasto material de propaganda anti-trouxas.
- Ainda no Ministério vemos a Umbridge interrogando pessoas em uma corte de tribunal, enquanto dementeadores sobrevoam.
- Na cena em que o trio é capturado pelos sequestradores é Xenofilio Lovegood quem chama os captores quando diz a palavra Voldemort.
- Hermione é torturada por Belatriz em uma cena na Mansão Malfoy. Dobby consegue estupefaciar Rabicho e assim, liberta Ron e Harry.
- Na cena em que aparece um patronum no formato de uma corça prateada, Harry quebra o gêlo para recuperar a espada, mas quando ele se aproxima, o colar horcux que está em seu pescoço tenta enforcá-lo e o arrasta dentro d'água, sob o gelo.
- Quando Harry consegue finalmente abrir o medalhão do colar, sai de dentro dele um tornado que conversa com Ron e faz surgir um monte de aranhas em sua frente.
- E o filme termina com Voldemort chegando ao túmulo de Dumbledore, abrindo-o e tomando a "Varinha das Varinhas" de suas mãos.

sábado, 14 de agosto de 2010

O Aprendiz de Feiticeiro - A magia volta às telas



Mais um filme do verão cinematográfico americano mais quente dos últimos anos chega aos cinemas brasileiros: a produção dos estúdios Disney, que traz para as telas uma nova versão para o capítulo mais célebre de um de seus clássicos mais notáveis, "O Aprendiz de Feiticeiro", protagonizado por Mickey Mouse em 1940, no filme Fantasia.

A fábula do garoto comum, predestinado a salvar o universo do domínio de um poderoso feiticeiro do mal é agora encenada por atores de carne e osso.

Uma grande aposta, mas com algumas garantias, a equipe que deu recentemente aos estúdios uma nova franquia de sucesso, os filmes "Lenda do Tesouro Perdido" e "A Lenda do Tesouro Perdido: Livro dos Segredos"; ambos com Jon Turteltaub na direção e estrelados por Nicolas Cage.

Desta vez, Nicolas é Balthazar Blake, um poderoso feiticeiro, que recebeu de Merlin (James A. Stephens) a missão de proteger o mundo de feiticeiros do mal comandados por Morgana le Fay (Alice Krige) e Maxim Horvath (Alfred Molina).

Para isso, Blake precisa encontrar o garoto predestinado a vencer a batalha contra o mal e ensinar-lhe magia. E ele aparece em Nova York, Dave (Jay Baruchel) é um nerd apaixonado por física, mas sem qualquer outra habilidade aparente fora deste campo.

O resultado é uma aventura muito simpática, com efeitos especiais deslumbrantes, boas piadas e o ritmo veloz que as aventuras precisam ter para cativar as plateias nos dias de hoje.

O roteiro está longe de ser perfeito, mas de qualquer forma o filme deve atingir em cheio seu público alvo.

Puro entretenimento que tem como atração extra a recriação do antoógico balé de vassouras, baldes e esfregões, de "Fantasia" e que sozinho já justifica a existência do filme.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Robert Plant traz de volta a Band of Joy



O eterno vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant já dá novos passos para iniciar uma nova fase em sua carreira.

Às vésperas de completar 62 anos de idade, o artista retoma um capítulo importante do início de sua vida artística, a "Band of Joy", recriada agora com novos músicos e apenas Plant como membro original, é a banda onde ele e o baterista John Bonham começaram a sua carreira em meados da década de 60.

Mas da mesma forma que o grupo posterior de Plant, o Led Zeppelin incorporava a sua irresistível e inovadora sonoridade diversos dos maneirismos da "Band of Joy"; nesta nova encarnação da banda, quem serve como influência criativa e musical agora é o próprio Zeppelin.

Porém, não só ele, no riquíssimo caldeirão musical ainda cabe cada uma das fases musicais de Plant, das velhas raízes blues à música eletrônica, passando até pelo clima bluegrass de seu disco mais recente, em que o músico dividiu os microfones com Alison Krauss, o excelente "Raising Sound" (2007); que por sinal levou nada menos do que todos os 5 Grammys a que foi indicado.

Nesta nova fase, com Plant como único membro original, a banda será formada por Patty Griffin nos vocais, Darrell Scott, multi-instrumentista, Byron House, baixo, Marco Giovino bateria e percussão, e o coprodutor Buddy Miller na guitarra.

O disco ainda não chegou nas lojas, mas a banda já está na estrada. Com um longa tournê que começou no mês de abril, na Inglaterra, o músico tem levado aos palcos um repertório que mistura canções de todas as fases de sua carreira, incluindo os velhos carros de guerra do Led Zeppelin e saborosas versões covers de antigos clássicos que influenciaram tanto o próprio Led, quanto a Band of Joy original.

Claro que as músicas do novo disco também ocupam um lugar de honra neste repertório com um destaque especial para o primeiro single do disco, "Angel Dance".

De acordo com o site oficial do cantor, o novo trabalho chega às lojas de disco no dia 13 de Setembro. Para quem ficou curioso sobre este novo trabalho, resta conferir o videoclipe de "Angel Dance" que já está na rede. Simplesmente imperdível!

Faixas de "Band of Joy"

1.Angel Dance
2.House of Cards
3.Central Two-O-Nine
4.Silver Rider
5.You Can't Buy my Love
6.I'm Falling In Love Again
7.The Only Sound That Matters
8.Monkey
9.Cindy, I'll Marry You One Day
10.Harms Swift Way
11.Satan Your Kingdom Must Come Down
12.Even This Shall Pass Away