sexta-feira, 27 de abril de 2007

Pipocando em Hogwarts



Acaba de ser divulgado um novo trailer do quinto filme da série sobre o bruxinho Harry Potter. Com lançamento mundial previsto para o dia 13/07, Harry Potter e a Ordem da Fênix já é o filme mais aguardado do ano e com certeza atrairá multidões aos cinemas em que for exibido.

Dirigido por David Yates, este é o capítulo em que a trama "engrossa" por assim dizer.

E isto significa que o quinto ano em Hogwarts será ainda mais difícil e perigoso; mas também terá momentos muito especiais que os fãs da série mal podem esperar.

E como se já não bastassem as emoções da telona, exatamente à meia-noite do dia 21/07 os ávidos leitores de JK Rowling poderão colocar as mãos no último livro da série: "Harry Potter and the Deathly Hallows", em sua versão em língua inglesa chega às lojas de todo o mundo em tiragem recorde de 12 milhões de cópias e revela qual será o final da saga iniciada há dez anos em "Harry Potter e a Pedra Filosofal".

Os fãs, com certeza, torcem por um final feliz... Eu já estou com meus dedinhos cruzados...


Para saber mais:

- Leia matéria minha na Revista Eletricidade
- Assista ao novo trailer


segunda-feira, 23 de abril de 2007

O Buda



O Buda (2005) é o trabalho do diretor argentino Diego Rafecas, que também assina o roteiro e trabalha como ator, no papel de Rafael.
Ele é o irmão mais velho de dois órfãos do Regime Militar e tornou-se um professor universitário ateu.

Já seu irmão Tomás, vivido pelo ator Augustin Markert, abraça com fanatismo o Budismo de seu pai, quer obter a iluminação e está em uma busca espiritual tão intensa que faz com que suas atitudes sejam incompreensíveis para todos ao redor.

Do "choque" entre estes dois mundos opostos surge um belo filme que se propõe a discutir coisas como fanatismo religioso, amadurecimento, espiritualidade e escolhas de uma forma bastante poética.

Vale também citar a trilha sonora de primeiríssima linha.

O filme está disponível em DVD nas boas locadoras.

domingo, 22 de abril de 2007

Waking Life



Apesar das inúmeras recomendações de diversos amigos para assistir "Waking Life" (2001), demorei demais para conseguir ver este longa-metragem em animação do diretor Richard Linklater, o mesmo de "Antes do Amanhecer" e "Antes do Pôr-do-Sol", e pensando bem, os três filmes têm muito em comum: diálogos intensos onde se discutem coisas cotidianas e também alguns dos grandes questionamentos sobre a natureza humana.

O filme conta a história de um rapaz que durante um sonho entra em contato com diversas pessoas que discutem os diversos estados de consciência e inúmeras questões filosóficas e religiosas.

Mas a questão mais importante em "Waking Life" parece ser a mesma que passa por nossas mentes uma vez ou outra na vida: "Será que a realidade, o dia-a-dia que vivemos é um sonho? E se é um sonho, como será que é a relidade?"

Produzido de uma forma inusitada, onde a animação é desenhada sobre atores reais, Waking Life é um convite aberto a muitas reflexões e pode ter seu profundo conteúdo melhor aproveitado quando deixamos de lado nossos dogmas e preconceitos.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Pipocadas Acústicas



A idéia inicial dos programas que compõem a série Acústico MTV era a de mostrar ao público os hits de artistas conhecidos em versões onde não haveria a participação de instrumentos elétricos.

O programa tornou-se um verdadeiro desafio para alguns artistas, especialmente as bandas de rock que pela primeira vez tinham a oportunidade de mostrar ao público um lado mais melódico, por assim dizer. A primeira banda a ganhar um acústico foi o Bon Jovi em outubro de 92.

Com o tempo e o sucesso da série, especialmente aqui no Brasil, onde a sonoridade "desplugada" caiu no gosto das massas, o disco acústico serviu como pretexto para que trabalhos de valor duvidoso inundassem o nosso já capenga mercado fonográfico de muita música ruim.

Mas, felizmente para os nossos ouvidos, alguma música boa também. E até obras-primas:
Como o imperdível "No Quarter", o disco que marca a volta triunfal de Robert Plant e Jimmy Page, dois artistas lendários que mudaram a cara do rock com seu incendiário Led Zeppelin foi sem dúvida o melhor programa da série.

Outro que também merece destaque é o do cantor Rod Stewart. Lançado em 93 o disco tem a participação especial de Ron Wood, guitarrista dos Rolling Stones e ex-companheiro de Rod na banda The Faces.

No repertório além de sucessos da carreira solo do artista como "Tonight's the night" e "Every Picture Tells a Story", versões definitivas para clássicos como "Maggie May" e "Reason to Believe".

Na lista dos acústicos que valem a pena conferir podem ser incluídos Eric Clapton, REM, Aerosmith e Pearl Jam.
Eventualmente a MTV coloca no mercado seus acústicos em formato DVD; dos programas citados apenas o da dupla Page e Plant está disponível no momento.

domingo, 15 de abril de 2007

Pipocar é uma arte!


Pipocar é antes de tudo, um estado de espírito.
Nem todas as pessoas sabem ou tem condições de pipocar, mas tenho certeza que esta atitude "pipoqueira" já passou em algum momento pela cabeça de todo mundo.

A palavra pipocar, no dicionário, tem vários sentidos. No futebol, pode ser o ato deliberado de fugir das responsabilidades de um jogo.
Por exemplo, a famosa "arrumada de meias" de Roberto Carlos na infame desclassificação da nossa seleção na Copa de 2006, é uma pipocada clássica.
Mas este não é um blog dedicado a falar deste tipo de vexame.

Estamos aqui para comentar um outro tipo de pipocada, aquela que é "do bem" por assim dizer; aquela sensação maravilhosa que sentimos quando estamos diante de algo muito especial e nos causa uma vontade repentina e irresistível de sair pulando como um grão de milho numa panela quente.

Mistério resolvido, vamos então à lista de algumas coisas que me fazem pipocar.

- Bom cinema (não importa o estilo, a duração, o formato, mas o bom filme fica com a gente e nos passa a impressão de que ganhamos o tempo que passamos no cinema, ou em casa, na frente da TV)

- Boa literatura (também não importa o estilo, o bom livro é aquele que não conseguimos largar enquanto não terminamos sua leitura)

- Boa música (cada vez mais difícil de ser encontrada, mas independente de gênero ela pode ser definida como aquela que bate)

É óbvio que não são meus únicos interesses na vida, mas a influência de cada uma delas na minha vida já justificam a minha necessidade de "pipocar" online.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Já foi muito difícil...


Quem hoje navega por aí, criando CDs "à la carte" ou assistindo a filmes que ainda nem receberam um título em português não tem a mínima idéia da dificuldade que seus pais tinham se quisessem apenas acompanhar o que era novidade.

Muito antes que as revistas de música se tornassem estes fantasmas online com pouquíssimo conteúdo e muita propaganda; aliás muito antes de qualquer coisa ser online, estar bem informado era obrigatoriamente ter nas mãos uma revista de música importada, inglesa ou americana e ir destrinchando e sonhando com coisas que ainda demorariam muito a ser lançadas por aqui, quando eram.

Isso porque já recebíamos estas revistas com pelo menos uns dois meses de atraso, mesmo assim, os lançamentos a que elas se referiam só dariam as caras uns 3 ou 4 meses depois, no mínimo.
As revistas nacionais usavam como fonte as revistas importadas e as novidades que elas relatavam já nem eram mais tão novas.

Não existia MTV, nem TV a cabo, tudo o que restava eram os jornais e a TV aberta, que não enxergavam o público jovem e por isso só se voltavam para o mundo da música quando acontecia algum escândalo, overdose, divórcio barulhento... enfim... quase nada de realmente útil para quem queria saber das novidades.

Os programas especializados, que começaram a aparecer timidamente no final dos anos 70, passavam os precursores dos videoclips, na verdade trechos de filmes ou apresentações ao vivo. A variedade era mínima e os programas acabavam repetindo os mesmo filmes muitas e muitas vezes.

Se as TVs não ajudavam, algumas rádios tinham um certo acesso a coisas mais novas e quando não estava acontecendo nada no "front" dos infinitos modismos (lambada, forró, sertanejo, Menudo) elas acertavam a mão e reproduziam a parada americana ou inglesa e assim começávamos a ter algum acesso por aqui a algo de novo.

O cinema então, nem se fala... lançamento simultâneo era impensável. Existia censura e alguns filmes chegavam mutilados às nossas salas, quando não se baixava algum decreto de último minuto e se proibia de vez a exibição.

Me lembro de pelo menos dois casos que deram muito o que falar e era negado aos brasileiros o direito de assistir a filmes como "O Último Tango em Paris" ou "Je Vous Salue Marie"; entre outros.

Depois de passar pelos cinemas, os filmes desapareciam, demoravam anos para chegar às locadoras; algumas mais descoladas, conseguiam cópias piratas de filmes mais novos e as distribuidoras eram tão lentas que víamos em VHS alguns filmes que só chegariam aos cinemas meses mais tarde.


A TV repetia incansávelmente filmes adocicados dos anos 50 e 60, até descobrir que dramas baseados em fatos reais e histórias de pessoas que tinham doenças graves davam audiência. Nem precisa dizer que este filão foi explorado até a exaustão.


O cinema nacional era quase inexistente, produzia-se apenas porno-chanchadas, documentários "cabeça", filmes políticos e os filmes singelos dos Trapalhões eram muitas vezes a única razão para se ir ao cinema pelo menos duas vezes ao ano; em Julho e Dezembro, quando eram lançados.


Enfim... morar no quintal do mundo até hoje tem seu preço, mas ele costumava ser muito mais caro.

Os Adolescentes e Hollywood


Alguns analistas dizem que a adolescência, como a conhecemos hoje em dia, foi "inventada" nos anos 60.

Antes desta época, as pessoas passavam diretamente da infância para a vida adulta; sem nenhuma atenção especial para o período intermediário entre estas duas fases.

Repentinamente este quadro começou a mudar, mas demorou pelo menos 20 anos para que Hollywood enxergasse o filão e refletisse adequadamente a tendência, mergulhando de cabeça no mundinho particular das "High-Schools" americanas.

Rainhas do baile, quarto-zagueiros, nerds e chefes-de-torcida invadiram as telas numa guerra bem barulhenta por um ingrediente que parecia mágico e valia muito mais do que ouro, naquele universo: a tal popularidade.

No caminho, invariavelmente, destruíam tudo, castigavam os maus, encontravam seus amores verdadeiros e no final, todo mundo seria "feliz para sempre" na melhor tradição dos contos de fadas.

Felizes até hoje estão alguns atores e atrizes revelados para o mundo nestas obras-primas do cinema de diversão como: Tom Cruise, Matt Dillon, C Thomas Howell, Patrick Swayze, Ralph Machio, Keanu Reeves, Matthew Broderick, Elizabeth Shue, Anthony Michael Hall; só para citar alguns dos que permaneceram no cinema.

Além de revelar para o mundo atores que se tornariam os astros das próximas décadas, o cinema adolescente dos anos 80 gerou uma "onda" que pode ser percebida até hoje.

Para que todos possam conferir o "estilo" 80 de ser adolescente, segue uma pequena lista dos melhores filmes sobre o tema:

Curtindo a vida adoidado
Vidas sem rumo
Gatinhas e Gatões
O Primeiro ano do Resto de Nossas Vidas
Clube dos Cinco
Loverboy
Namorada de Aluguel
Alguém Muito Especial
Jogos de Guerra
Cinderela às Avessas
Karate Kid
De Volta Para o Futuro
Uma Noite de Aventuras
Meu Sonho de Roqueiro
Gotcha!
Os Heróis não tem idade
A Garota de Rosa Schocking
Sobre Ontem a Noite
Uma Noite muito Louca
Admiradora Secreta
O Segredo do Meu Sucesso
Sem Licença para Dirigir
Peggy Sue



Ah! E antes que eu me esqueça, estou colocando à venda todos estes títulos em VHS original... basta entrar em contato por e-mail para descobrir como adquiri-los.